SOMENTE OSHOGUIAN PODE ACALMAR A FÚRIA DE OYÁ
A Festa de Oya (Akará L'Oyá) é agitada e quente do início ao fim.
Oyá dança louvando o Fogo ao lado de Shangô, Oyá também luta com Ogun, Oyá convoca todos os orisa de Guerra para guerrear e vão chegando Ogun, Opará, Ogunté, Obá,
Sangô e por último chega Oshoguian que é a paz no meio da guerra, para apaziguar o coração de Oyá.
Conto agora o motivo de somente Oshoguian poder acalmar Oya:
Osaguiã estava em guerra, mas a
guerra não acabava nunca, tão
poucas eram as armas para
guerrear.
Ògún fazia as armas, mas fazia
lentamente. Osaguiã pediu a seu amigo Ògún urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Osaguiã que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu
ajudar Ògún a apressar a fabricação. Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ògún e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo
aumentado de calor derretia o
ferro mais rapidamente.
Logo Ògún pode fazer muitas
armas e com as armas Osaguiã
venceu a guerra. Osaguiã veio então agradecer Ògún. E na casa de Ògún
enamorou-se de Oyá.
Um dia fugiram Osaguiã e Oyá,
deixando Ògún enfurecido e sua
forja fria.
Quando mais tarde Osaguiã
voltou à guerra e quando precisou
de armas muito urgentemente,
Oyá teve que voltar a avivar a
forja. E lá da casa de Osaguiã,
onde vivia, Oyá soprava em
direcção à forja de Ògún.
E seu sopro atravessava toda a
terra que separava a cidade de
Osaguiã da de Ògún.
E seu sopro cruzava os ares e
arrastava consigo pó, folhas e
tudo o mais pelo caminho, até
chegar às chamas com furor
atiçava. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e
logo o chamou de Afefé.
E quanto mais a guerra era
terrível e mais urgia a fabricação
das armas, mais forte soprava
Oyá a forja de Ògún.
Tão forte que às vezes destruía
tudo no caminho, levando casas,
arrancando árvores, arrasando
cidades e aldeias.
O povo reconhecia o sopro
destrutivo de Oyá e o povo
chamava a isso tempestade.
Quanto Oya se e enfurecia e seu sopro se transformava em furacões e tufões violentos, o povo clamava por Osaguian, que estando com Oya a acalmava e lhe dava paz.
Quando Oya se agitar e começar a perder o controle, Osaguian vem e esfria.
Hepa Hey!
Epi Epi Babá!
oloje iku ike obarainan
A Festa de Oya (Akará L'Oyá) é agitada e quente do início ao fim.
Oyá dança louvando o Fogo ao lado de Shangô, Oyá também luta com Ogun, Oyá convoca todos os orisa de Guerra para guerrear e vão chegando Ogun, Opará, Ogunté, Obá,
Sangô e por último chega Oshoguian que é a paz no meio da guerra, para apaziguar o coração de Oyá.
Conto agora o motivo de somente Oshoguian poder acalmar Oya:
Osaguiã estava em guerra, mas a
guerra não acabava nunca, tão
poucas eram as armas para
guerrear.
Ògún fazia as armas, mas fazia
lentamente. Osaguiã pediu a seu amigo Ògún urgência, Mas o ferreiro já fazia o possível. O ferro era muito demorado para se forjar e cada ferramenta nova tardava como o tempo. Tanto reclamou Osaguiã que Oyá, esposa do ferreiro, resolveu
ajudar Ògún a apressar a fabricação. Oyá se pôs a soprar o fogo da forja de Ògún e seu sopro avivava intensamente o fogo e o fogo
aumentado de calor derretia o
ferro mais rapidamente.
Logo Ògún pode fazer muitas
armas e com as armas Osaguiã
venceu a guerra. Osaguiã veio então agradecer Ògún. E na casa de Ògún
enamorou-se de Oyá.
Um dia fugiram Osaguiã e Oyá,
deixando Ògún enfurecido e sua
forja fria.
Quando mais tarde Osaguiã
voltou à guerra e quando precisou
de armas muito urgentemente,
Oyá teve que voltar a avivar a
forja. E lá da casa de Osaguiã,
onde vivia, Oyá soprava em
direcção à forja de Ògún.
E seu sopro atravessava toda a
terra que separava a cidade de
Osaguiã da de Ògún.
E seu sopro cruzava os ares e
arrastava consigo pó, folhas e
tudo o mais pelo caminho, até
chegar às chamas com furor
atiçava. E o povo se acostumou com o sopro de Oyá cruzando os ares e
logo o chamou de Afefé.
E quanto mais a guerra era
terrível e mais urgia a fabricação
das armas, mais forte soprava
Oyá a forja de Ògún.
Tão forte que às vezes destruía
tudo no caminho, levando casas,
arrancando árvores, arrasando
cidades e aldeias.
O povo reconhecia o sopro
destrutivo de Oyá e o povo
chamava a isso tempestade.
Quanto Oya se e enfurecia e seu sopro se transformava em furacões e tufões violentos, o povo clamava por Osaguian, que estando com Oya a acalmava e lhe dava paz.
Quando Oya se agitar e começar a perder o controle, Osaguian vem e esfria.
Hepa Hey!
Epi Epi Babá!
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