segunda-feira, 30 de setembro de 2013

YROKÓ



Iroko (Chlorophora excelsa) - Árvore africana, também conhecido como RôcoIrôco, é um orixá, cultuado no candomblé do Brasil pela nação Ketu e, comoLoko, pela nação Jeje. Corresponderia ao Nkisi Tempo na Angola/Congo.

No Brasil, Iroko é considerado um orixá e tratado como tal, principalmente nas casas tradicionais de nação ketu. É tido como orixá raro, ou seja, possui poucos filhos e raramente se vê Irôko manifestado. Para alguns, possui fortes ligações com os orixá chamados Iji, de origem daomeana: NanãObaluaiyêOxumarê. Para outros, está estreitamente ligado a Xangô. Iroko também guarda estreita ligação com as ajés, as senhoras do passaro. Seja num caso ou noutro, o culto a Irôko é cercado de cuidados, mistérios e muitas histórias.
No Brasil, Iroko habita principalmente a gameleira branca, cujo nome científico é ficus religiosa. Na África, sua morada é a árvore iroko, nome científicochlorophora excelsa, que, por alguma razão, não existia no Brasil e, porém recentemente fora constatada a existência de 6 árvores deste tipo raro, 1 noGantois em Salvador, 1 no Ilê Obá Nila no Rio de Janeiro, 1 no Terreiro Caxuté em Valença /Bahia,1 na Casa Branca do Engenho Velho também em Salvador, as demais não foram confirmadas sua originalidade ainda, apesar dos relatos.
Para o povo yorubá, Iroko é uma de suas quatro árvores sagradas normalmente cultuadas em todas as regiões que ainda praticam a religião dos orixás. No entanto, originalmente, Iroko não é considerado um orixá que possa ser "feito" na cabeça de ninguém.
Para os yorubás, a árvore Iroko é a morada de espíritos infantis conhecidos ritualmente como "abiku" e tais espíritos são liderados por Oluwere. Quando as crianças se vêem perseguidas por sonhos ou qualquer tipo de assombração, é normal que se faça oferendas a Oluwere aos pés de Iroko, para afastar o perigo de que os espíritos abiku levem embora as crianças da aldeia. Durante sete dias e sete noites o ritual é repetido, até que o perigo de mortes infantis seja afastado.
O culto a Iroko é um dos mais populares na terra yorubá e as relações com esta divindade quase sempre se baseiam na troca: um pedido feito, quando atendido, sempre deve ser pago pois não se deve correr o risco de desagradar Iroko, pois ele costuma perseguir aqueles que lhe devem.
Iroko está ligado à longevidade, à durabilidade das coisas e ao passar do tempo pois é árvore que pode viver por mais de 200 anos.

Citações de pesquisadores[editar]

Bosman, em 1698 - "Ele era considerado o segundo "fetiche" em importância em Ouidah"
Le Hérissé, em 1910, deu indicações mais pertinentes sobre essa devoção. Uma das principais árvores cultuadas era Loko (Chlorophora excelsa, Moraceae), que em si, não é uma árvore sagrada, apenas o sendo quando serve de assento a uma divindade. Seu nome no Daomé está sempre ligado ao do Vodun que lhe deu este caráter.
Bosman, p. 394 - Existem, entre eles, três Divindades principais conhecidas em todo o país… a segunda são árvores (as outras duas são as serpentes e o mar) extraordinariamente altas e que parecem ser a obra-prima da natureza. Contentam-se em fazer-lhes oferendas em caso de doenças e, sobretudo, nas ocasiões em que há febres.
Padre Labat, t.II: 163 - Não custa tanto (ver sacrifícios ao mar) tornar favoráveis as árvores, que são as divindades da segunda espécie. Habitualmente são os doentes que recorrem a elas. Seu poder, como todo homem de bom senso percebe facilmente, é bem pequeno ou, melhor, não é nenhum, mas cura-se a imaginação oferecendo-lhes um sacrifício. Como, frequentemente, a imaginação é a sede da doença, a partir do momento que esta é curada, é inevitável que o doente se sinta melhor. Sacrificam-se às árvores apenas pães de milhete, de milho ou arroz; o Marabu coloca-os ao pé da árvore para com a qual o doente tem devoção e ali os deixa durante algum tempo. Leva-os embora em seguida, a menos que o doente se entenda com ele para abandonar ali as oferendas, até que os cachorros, aves e porcos a comam.
Guillaume Smith, p.141 - "Suas divindades de segunda ordem são as árvores muito velhas, pelas quais eles tem grande veneração"… Pruneau Pommegorge, p.197 - "Grandes árvores, que são árvores fetiches; o povo as reverencia e ninguém ousaria cortá-las, sem temer as piores desgraças para o país".
Richard Burton, [1], t. 4:92 - O segundo deus (após a serpente) é representado por árvores soberbas, em cuja formação a Mãe Natureza parece ter exprimido sua grande arte. Fazem-lhe orações e oferendas nas épocas de doença e, sobretudo, de febres. As mais reverenciadas são a Hun-tin ou paineira (Ceiba petandra, Bombacaceae), cujas mulheres, a ela dedicadas, igualam em número as mulheres da serpente, e o Loko, o ordálio Edum, árvore venenosa, bem conhecida na costa ocidental africana. Esta última tem poucas Loko-si ou mulheres de Loko, mas, de outro lado, possui seus próprios potes-fetiche, que podem ser adquiridos em qualquer mercado.
Skertchely, p. 467 - A próxima divindade em importância é Atin-bodun cuja forma terrestre é a de diversas árvores, enquanto sua morada se situa em alguns espécimens curiosos das artes e da cerâmica, como por exemplo, uma panela vermelha, com vários orifícios, enterrada no chão e emborcada, com o fundo aparecendo, em um pequeno degrau de terra, aos pés de algum arbusto ou árvore nova, que cresce na porta de uma casa. À direita encontra-se um recipiente em forma de cabaça, com garganta e geralmente pintado de branco na parte exterior. O culto à Atin-bodun consiste na fé em seu poder de prevenção e cura das doenças, sobretudo a febre, e em oferendas de água derramada no pote. Desnecessário dizer que ele é o patrono de todos os médicos. Considera-se que qualquer árvore de grande porte é habitada por essa divindade, mas, para eles, são especialmente sagrados o Hun ou cincho, e o Lokoou árvore do veneno. Uma infusão de suas folhas é usado como ordálio para detectar todo crime oculto.
J. B. Ellis, [1], p.49 - Copia com muita exatidão as informações de Burton e acrescenta: As árvores que são as moradas especiais desses deuses - pois não são todas as árvores dessas duas variedades (Huntin e Loko) que são honradas - são cingidas por uma guirlanda de folhas de palmeira…
Uma árvore rodeada por uma guirlanda de folhas de palmeira não pode ser cortada ou maltratada de forma alguma e até mesmo os "cinchos e Odum" que não são animados por Huntin e Loko não podem ser abatidos sem que certas cerimônias sejam realizadas. Considera-se que pertencem ao deus em algum grau ou estão sob sua proteção. Um negro que deseje cortar uma dessas árvores deve, antes de mais nada, oferecer um sacrifício de frangos e de azeite-de-dendê.
Le Hérissé - Escreve ele (p. 114): "Loko ou Roco - Existem tantas lendas sobre Roco quanto sobre os Vodun, sob cujo nome aparece esta árvore: Adanloko, Atanloko, Lokozoun etc. " .
Melville J. Herskovits, [1], t.II:108 situa seu estudo particularmente em Abomé e encara Loko sob o estrito ponto de vista dos integrantes do "Panteão do céu", onde, diz ele:
…este deus é importante para a compreensão da religião daomeana, na medida em que oferece uma visão das inter-relações dos diversos cultos no Daomé. Entre as divindades do céu, Loko é encarregado de cuidar das árvores que se encontram na terra e suas funções são de tal modo significativas que ele tem como assistente seu jovem irmão, Medje.
As árvores têm alma e são associadas aos espíritos denominados Aziza, que, por um lado, dão a magia aos homens, por outro, são associados ao culto dos antepassados.
Que Loko seja o deus das árvores e que as árvores tenham uma alma explica a importância do emprego das folhas na prática medicinal e religiosa no Daomé e estabelece a declaração de um informante, sacerdote: "Se alguém souber o nome e a história de todas as folhas da mata, saberá tudo o que existe para saber a respeito da religião daomeana".
Alexandre Adandê [1], indica que no bairro de Tenji, em Abomé, Alantan Loko seria o Orísa Oko dos yoruba.
Pierre Verger - Não pude apurar muita coisa sobre os cultos realizados pelos fon aos Vodun cujo nome é associado ao de Loko, a não ser o fato de que eles parecem desempenhar um papél secundário, acompanhando um Vodun mais importante, ao mesmo título que Legba, Gun ou Dan e dos quais trazem o nome, seguido de Loko. Iroko, até certo ponto, parece estar ligado a Esu Elegba. Cantigas para Esu fazem alusão a Iroko e à sua ação calmante". No entanto, não sei muitas coisas mais.
Nina Rodrigues, [1], p.53, no Brasil, diz que: A fitolatria africana na Bahia parece ter duplo sentido. A árvore pode ser um verdadeiro fetiche animado ou, ao contrário, mal representa a morada ou altar de um santo. A gameleira branca (Chlorofora excelsa), árvore abundante neste Estado, é o tipo da planta deus. Com o nome de Iroco é objeto de um culto fervoroso. Mais de uma mãe de terreiro exortou-me a jamais permitir que se abatesse uma gameleira em um terreiro de minha propriedade, pois tal sacrilégio foi causa de grandes infortúnios para muita gente…
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OKÔ
Okô é o orixá da agricultura. Ele era um caçador pobre, solitário, que possuía apenas um cão e uma flauta.1 Possui chibata de couro e um cajado de madeira. Toca umaflauta de osso. Veste branco.

Divindade da agricultura, ligado a colheita dos inhames novos e a fertilidade da terra. Orixá Yoruba, pouco conhecido no Brasil. Na época em que os escravos chegaram, não deram muita importância a este Orìxá, considerando-o como da agricultura, em seu lugar, Òfún, e dos grãos, Obaluaiyê.
Em sua representação, traz um cajado de madeira que revela sua relação com as árvores, além de uma flauta de osso que lembra sua relação com a sexualidade e a fertilidade. É confundido com Oxalá, pois ambos vestem o branco. Seu Òpásórò (cajado), no Brasil, é confeccionado em madeira. Sendo um Orixá raro, tem poucas qualidades conhecidas. É um Orixá rico.
Seu nome vem do yoruba, significa: Orixá da Palavra. As abelhas são suas mensageiras. É da agricultura junto com Ogum, e portanto, ligado às colheitas, principalmente de inhame.
É representado por uma estátua de madeira provida de um imenso falo. Seus símbolos são: cajado de madeira, uma flauta, uma chibata de couro, uma faca com fileira de búzios. Na África usam uma barra de ferro como símbolo.
Tem o poder de curar a malária, à qual estão expostos aqueles que lidam com agricultura. É árbitro de conflitos, especialmente entre mulheres, e não raro, juiz das costumeiras disputas entre os orixás.
Tem um título: Eni duru, que significa aquele que é erigido, personagem em pé, referência a seus atributos fálicos.
Na época da colheita do inhame, ninguém comia o inhame novo sem antes fazer uma festa para Okô. As sacerdotisas do templo do orixá se entregavam aos sacerdotes sexualmente, e todo homem que encontrava uma mulher podia ter relação sexual naquele dia. Na ocasião, uma bandeja de madeira contendo côcocana de açúcarmilho,inhame, todos crus, como oferenda. Nas festas na África, cozinha-se todo tipo de vegetais produzidos pela terra e são colocados na rua para que todos se servissem à vontade.
Sacrificam galinha de angola macho, tudo com mel, pois não se usa dendê para esse Orixá. Come cabritos brancos, novos de chifres virados, ou galos brancos com esporão grande, além de pombos brancos.
As comidas devem ser brancas como: acaçá de Oxalá, inhame cozido em fatias com melcanjica branca também com mel.
oloje iku ike obarainan
LOGUN-ÉDÉ
Logunedé ou Logun Ede, do iorubá Lógunède, é um orixá africano que na maioria dos mitos costuma ser apresentado como filho de Oxum Ipondá e Oxóssi Ibualama, do iorubá Ibùalámo. Segundo as lendas, vive seis meses nas matas caçando com Oxóssi e seis meses nos rios pescando com Oxum. É cultuado na nação Ijexá como sua mãe, mas também nas nações Ketu e Efan, sendo o seu culto muito difundido no Rio de Janeiro.
No entanto, existem outras versões acerca de sua filiação. Se na maioria dos mitos, Logunedé surge como filho de Oxum e Oxóssi, em outros, um pouco mais raros, aparece como filho de Ogun e Iansã. Há, ainda, histórias que contam a lenda de Logunedé como filho desses quatro Orixás, apresentando-o como nada mais, nada menos que uma representação dos Orixás Gêmeos, Ibeji.
Simultaneamente caçador e pescador, Logunedé é o herdeiro dos axés de Oxum e Oxóssi que se fundem e se mesclam como mistério da criação, trata-se de um orixá que tem a graça, a meiguice e a faceirice de Oxum à alegria, à expansão de Oxóssi. Se Oxum confere a Logunedé axés sobre a sexualidade, a maternidade, a pesca e a prosperidade, Oxóssi lhe passa os axés da fartura, da caça, da habilidade, do conhecimento.
Essa característica de unir o feminino de Oxum ao masculino de Oxóssi, muitas vezes o leva a ser representado como uma criança, um menino pequeno ou adolescente, formando mais uma tríade sagrada na História das religiões. Com Logunedé, completa-se o triângulo iorubá pai, mãe e filho que também se repete nas trilogias católica (Pai, Mãe e Espírito Santo), egípcia (ÍsisOsíris e Hórus), hindu e tantas outras.
Como símbolo da pureza, muitas vezes Logunedé também é visto como um ser andrógino. Ao contrário do que muitos pensam, Logun Ede não é de características masculina e feminina, não é bissexual. Na verdade possui uma grande relação com Òsun, sua mãe e com Erinlé, seu pai, trazendo consigo a personalidade desses dois Òrìsà e algumas características marcantes, mas nada que o transforme em um hermafrodita que durante seis meses é Oboró e seis meses Ìyábá como algumas pessoas assim o dizem e usam deste artifício para denotações homossexuais.
Existem templos para Logun Ede em Ilesa, seu lugar de origem, onde em alguns itans é citado como um corajoso e poderoso caçador, que tamanha coragem é relacionada a de um leopardo. Casado com três esposas. De culto diferenciado e totalmente ligado ao culto a Òsun, é um Orisa de extremo bom gosto. Seus objetos devem permanecem junto aos assentos de Osun e sempre quando agradado devemos agradar sua mãe. Tem predileção ao dourado, é um Orisa muito vaidoso, é considerado o mais elegante de todos os Orisas.
De Òsun, sua mãe, Logun Ede herdou o lado belo e vaidoso. Pois Òsun lança mão de seu dom sedutor para satisfazer a ambição de ser a mais rica e a mais reverenciada. Deusa da fertilidade, na Nigéria é dela o rio que leva o seu nome e no Brasil dela são as águas doces dos lagos, fontes e rios. Água que mata a sede dos humanos e da terra, que assim se torna fecunda e fornece os alimentos essenciais à vida. Òsun menina dengosa, passando pela mulher irresistível até a senhora protetora, Òsun é sempre dona de uma personalidade forte, que não aceita ser relegada a segundo plano, afirmando-se em todas circunstâncias da vida. Com seus atributos, ela dribla os obstáculos para satisfazer seus desejos.
De Erinlé, seu pai, Herdou o dom da caça pois Erinlé é da família dos Ode e seu símbolo é o ofá, a lança de caça e o ogue. Erinlé é a representação do desenvolvimento do homem, conhece os segredos da caça, também símbolo de prosperidade e formação de comunidades. Ele busca o alimento com coragem e é considerado o guerreiro das matas, é corajoso, viril e Logun-odé tem estas características, é um Òrìsà guerreiro. Mas se, em várias tradições, ele é considerado um orixá masculino, em algumas é confundido com a homossexualidade ou a bissexualidade, o que ocorre quando se interpreta ao pé da letra o mito que afirma viver Logunedé seis meses como homem e seis meses como mulher. Na verdade, a interpretação mais aceita seria que essa se trata de uma metáfora para falar dos axés herdados por ele de seus pais, Oxum e Oxóssi.
Após ser abandonado e viver com Ogum, aprende com ele as artes da guerra e da metalurgia. É coroado por Iansã como o príncipe dos Orixás. É amigo íntimo de Yewá, seriam eles os Orixás que se complementam, considerados o par perfeito.
Num mito raro, Logunedé se perde no caminho entre as casas de Oxum e Oxóssi, é encontrado pelo velho Omolu que o ampara e protege. Com Omolu, Logunedé aprende a arte da cura e a feitiçaria. O seu primeiro nome, Logun, no Brasil se mesclou ao segundo, Edé, nome da cidade iorubá na qual o seu culto se fortaleceu, formando Logunedé. Logun pode ser uma abreviatura de Ologun que, em iorubá, quer dizer feiticeiro.
Então, feiticeiro, caçador, pescador, príncipe guerreiro, esses são alguns títulos, alguns epítetos dados à Logunedé. Para Mãe Menininha do Gantois"Logun é santo menino que velho respeita".
Costuma ser cultuado no candomblé, mas não na umbanda.
É filho de ÒSÓÒSÌ YBUALAMO e ÒSUN YPONDÀ. Na parte masculina êle veste azul claro e na feminina amarelo ouro. Suas ferramentas ( IBÁ ) levam sete espadas pequenas, amarelas, sete ofas pequenos, amarelos; usa arco e flecha, um leque e uma trombeta ( berrante ) , mas delicado. Seus bichos são o faisão, canário da terra, coelho e periquito. LOGUN não come frangos, e sim galo e galinha garnizé, porco da índia, tatu e bode castrado.

Tudo dêle é dobrado. Êle só responde chorando.

É a divindade das águas doces e do mato baixo.

Sua saudação: LÒGÚN Ó AKOFÀ, quer dizer: Êle é LOGUN, peguemos o arco e a flecha.


QUALIDADES


- EDÈ LOKO

Tem fundamento com ÈSÙ.


- EDÈ YBAYN

Leva carrinhos e bola de gude, pois êle é um recem-nascido.


- APANAN .


Todos comem com ÈSÙ e ÒSÓÒSÌ. Seus fundamentos estão em sua mãe de criação, ONIRA, sem ela LOGUN não caminha. Toda pessoa de LOGUN tem que assentar ONIRA e de ONIRA tem que assentar LOGUN. LOGUNEDE assenta, também, YBUALAMO, YPONDA e OPARÁ.
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Oba de Benin

Oba de Benin foi o Oba ou Rei de Edo ou Império de Benin, um império com sua capital em Benin (formalmente chamada de Ile Ibinu) nos dias atuais Nigéria, de 1180 até 1897. O título de 'oba' é proveniente do idioma nativo do Yoruba, (um grande grupo étnicoafricano), e significa rei ou governante. O antigo nome da cidade Benin também deriva da língua yoruba; Ile Ibinu literalmente significa "Casa da querela". A pátria Edo ou Benin (não devem ser confundidas com o moderno país da República do Benin, anteriormente conhecido como Daomé), foi e continua sendo significativamente mais povoada pela Edo (também designado por Bini ou grupo étnico Benin). Em 1897, a 'Expedição punitiva' Britânica (ver Benin Expedição de 1897) saqueou Benin City e exilou o Oba Ovonramwen, tomando controle da área a fim de estabelecer a Colônia Britânica da Nigéria. A expedição foi montada para vingar o assassinato de uma delegação oficial britânica em 1896. A expedição constou de soldados indígenas e oficiais britânicos. Para cobrir o custo da expedição, a Benin Royal Art foi leiloada pelos britânicos. O Oba foi capturado e posteriormente autorizado a viver no exílio até à sua morte em 1914.
Segundo a tradição oral, a primeira dinastia de Edo ou Império de Benin, foi o Oggi-Suo ou dinastia Ogiso. A segunda dinastia 'Oba' foi fundada por Oranyan (também conhecido como Oranmiyan), um príncipe do reino Yoruba de Ife nos dias atuais Nigéria. O filho dele Eweka I tornou-se o primeiro Oba. O presente Oba,Erediauwa I, é o 39º da dinastia Oba.
Uma tradição oral afirma que durante o reinado o último Ogiso, seu filho e o herdeiro evidente Ekaladerhan foram banidos de Benin em consequência de uma das rainhas modificar uma mensagem do oráculo à Ogiso. O príncipe Ekaladerhan foi um guerreiro poderoso e bem amado. Partindo de Benin ele viajou no sentido oeste para a terra dos Yoruba. Nessa ocasião, o oráculo Ifá disse que o povo Yoruba de Ile Ife (também conhecido como Ife) será governado por um homem que sairia da floresta. Em seguida Ekaladerhans chegou na cidade Yoruba de Ife e ele finalmente instalou-se na posição de Oba (que significa "rei" ou "imperador" Yoruba) e mais tarde recebeu o título de Ooni de Ife.
Ele mudou seu nome para 'Izoduwa', (que na sua língua nativa significa, 'Eu escolhi o caminho da prosperidade') e ser digno do Grande Oduduwa, também conhecido como Odudua, Oòdua e Eleduwa, do Yoruba.
Pela morte de seu pai, o último Ogiso, um grupo de Chefes de Benin liderados pelo Chefe Oliha veio para Ife, clamando ao Oba (Rei) Oduduwa para retornar ao Benin para subir ao trono. A resposta de Oduduwa foi que "um governante não pode deixar o seu domínio", mas ele tinha sete filhos e iria pedir a um deles para voltar ao Benin para se tornar o próximo rei.
Nota: existem outras versões da história de Oduduwa. Muitas vezes os Yorubas referem-se a Oduduwa como proveniente de um lugar ao Leste da terra do povo Yoruba, no entanto, tende a não ser atribuída ao Benin City.
Oranyan (também conhecido como Oranmiyan), um dos sete filhos de Oduduwa e filho da esposa Yoruba de Oduduwa Okanbi, concordou em ir para o Benin. Ele passou alguns anos em Benin antes de retornar à terra Yoruba e estabelecer um reino Yoruba em Oyo. Diz-se que ele deixou o local com raiva e chamou-o "Ile Ibinu' (que significa, "terra de aborrecimento e irritação) e foi esta frase que se tornou a origem do antigo nome da cidade Benin City 'Ubini'. Oranmiyan, em seu caminho de casa para Ife, interrompido brevemente em Ego, onde ele engravidou a princesa 
Erimwinde, filha de Enogie de Ego e ela deu à luz uma criança chamada Eweka.
Durante o reinado do Oba Oduduwa como Alaafin de Oyo, Eweka tornou-se o Oba em Ile Ibinu. Oba Ewedo, um antepassado do Oba Ewaka I, mudou o nome da cidade de Ile Ibinu para Ubini, que o português, na sua própria língua, o corrompeu ao Benim ou Bini. Em 1440, Oba Ewuare [1], também conhecido como 'O Grande Ewuare' chegou ao poder e transformou a cidade-estado em um império. Por volta de 1470, ele nomeou o novo estado Edo.
Durante os séculos 14 e 15, o poder do Oba de Benin estava no seu apogeu e diferentes monarcas da dinastia controlavam significativas extensões de terra na África. Durante esta época, requintada arte de bronze naturalista foi criada para valorizar e encarnar o poder do Oba. A arte muitas vezes representava os antepassados para estabelecer a legitimidade. Formalmente, só se permitiu que Obas do Benim possuíssem as famosas cabeças de bronze do Benim.

Pré-Império - Obas de Benin (1180-1440)[editar]

Obas do Império de Benin (1440-1897)[editar]

Pós-Império - Obas de Benin (1914-Presente)





É muito temperamental e violenta , não recusa uma batalha. Divindade das pedras das encostas. Divide seus fundamentos com OYA , ÒSÓÒSÌ , SÀNGÓ e YEMONJA . Veste o marrom rajado de branco , ou fundo branco com marrom , mas ela é mais bonita no amarelo e vermelho , com contas iguais , uma amarela e outra vermelha ou amarelo leitoso e de laranja . Traz uma espada e um escudo de cobre , às vezes , um arco e flecha nas mãos .


QUALIDADES


- OBÁ SYIO;

- OBÁ LODÉ;

- OBÁ LOKE;

- OBÁ TERÀ;

- OBÁ LOMYIN .


ORIKI

OBÁ, OBÁ, OBÁ. Ojòwú òrìsà, eketà aya SÀNGÓ. O tori owú, o kotà sí gbogbo ara. Olókìkì oko. A rìn lógànjó pèlú àwon ayé. OBÁ anísùru, ají jewure. OBÁ kò óko dé kòso, o duró, OBÁ ÒSUN rojó obe. OBÁ fiyì fún apà oko rè. Oní ó wun òun ju gbogbo ará yókù lo. OBÁ tó mo ohùn tó dára.

TRADUÇÃO: 

ÓBA, ÓBA, ÓBA. Orixá ciumento, terceira esposa de XANGO. Ela, que por ciúme, fez incisões em todo corpo. Que fala muito de seu marido, que anda nas madrugadas com as ayé. ÓBA paciente, que come cabrito logo pela manhã. ÓBA não foi com o maridoa Koso, ficou para discutir com OXUN sobre comida. ÓBA valoriza os braços do marido, diz que é a parte de seu corpo que ela prefere. ÓBA sabe o que é bom.


SUAS FOLHAS


- Assa-peixe e as de OYA, ÒSÓÒSÌ e SÀNGÓ.
IYEWÁ
Yewa ou Ewá, Orixá do rio Yewa, que fica na antiga tribo Egbado (atual cidade de Yewa) no estado de Ogun na Nigéria. Orixá identificada no jogo do merindilogun pelo odu obeogunda.
Verger conta que na NigériaAbimbola publicou um itan Ifá (história de Ifa), falando "que de certa feita estando Iyewa à beira do rio, com um igba (gamela) cheio de roupa para lavar, avistou de longe um homem que vinha correndo em sua direção. Era Ifá que vinha esbaforido fugindo de Iku (a morte). Pedindo seu auxílio, Iyewa despejou toda roupa no chão, que se encontrava no igba, emborcou-o em cima de Ifa e sentou-se. Daí a pouco chega a morte perguntando se não viu passar por ali um homem e dava a descrição. Iyewa respondeu que viu, mas que ele havia descido rio abaixo e a morte seguiu no seu encalço. Ao desaparecer, Ifa saiu debaixo do igba e levou Iyewá para casa, a fim de torná-la sua mulher."
Ewá, Euá, IyewaOrixá feminino, é a divindade do rio e da lagoa Iyewà na Nigéria. Uma das iabás, considerada ora irmã de Iansã, ora irmã de Oxumarê. Seu nome significa maezinha do carater.
Verger em suas pesquisas diz: "Na Bahia é cultuada em casa de fundamentos casas antigos, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas captaram conhecimentos necessários para a realização do seu ritual,através do culto de Ifá e seus tratados. Em 1981, houve uma saída de Iyewá no Ilê Axé Opô Afonjá, após mais de 30 anos da iniciação da anterior.Com a volta do culto de Ifá e dos babalawôs, muitos santos como Yewá, Okô e Olokê estão voltando a serem feitos. O que antes eram comum as casas dizerem que não tem folha ou ser perderam com o tempo. Na Bahia antiga muitas casas tinham o auxilio dos babalawôs, com o tempo eles foram sumindo e morrendo, até se perderem completamente os seus conhecimentos, mais uma nova janela se abre para o culto dos orixás nas mãos dos iniciados em Ifá que dirigem as casas de santo, os awos, awofaka, Oriates e Olwôs estão trazendo de volta os cultos antes perdidos. As casa de santo se enche do brilho dos orixás antes sumidos que agora estão de volta.
As cores de seus colares (fio-de-contas) são o vermelho e azul(tranparentes). Usa como insígnias a âncora e a espada, ofá que utiliza na guerra ou na caça, brajás debúzios, roupa enfeitada com iko (palha da costa) tingida. Gosta de pato, também de pombos, odeia galinhas. Há um vodun daomeano com o mesmo nome, cultuado emSão Luís do Maranhão. Saudação – "Riró!". Ewa/yewá é o orixá da beleza, geralmente cultuada junto a seu irmão inseparável oxumaré, juntos conduzem o arco íris e o ciclo da água, por ser orixá puco cultuado é muitas vezes identificada como Oxumaré fêmea, devido também levar uma cobra só que pequena.
Não é raro encontrar uma filha de Yewá.Sendo que muitas casas por medo as iniciam para Oxun ou Oyá. Elas são valentes e guerreiras, muito belas e conquistadoras. Sabem o que querem e vão até o fim. São prestativas e se preservam quanto a moral e educação, ou expor seus sentimentos.
  • Lendas:
O seu grande ewó (coisa proibida) é a galinha. Corre a lenda entre as casas antigas da Bahia que cultuam Iyewa, que certa vez indo para o rio lavar roupa, ao acabar, estendeu-a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Iyewa que tornar a lavar tudo de novo. Enraivecida, amaldiçoou a galinha, dizendo que daquele dia em diante haveria de ficar com os pés espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de comê-la, daí, durante os rituais de Iyewa, galinha não passar nem pela porta. Verger encontrou esse ewó na África e uma lenda idêntica.
Conta-se que Iyewá era uma linda virgem que se entregou a Xangô, despertando o ciúme e a ira de Iansã. Para fugir da senhora dos ventos e tempestades, se escondeu nas florestas com Odé, tornando-se uma guerreira e caçadora.
Lydia Cabreraantropóloga cubana escreve sobre Yewa e refere-se à Yemayá-Olokún.
Ewa não é uma orixá, sim uma eledá, como muitas outros que acreditamos ser um orixá. Lembro que o titulo de orixá pertence ao orixá Ori, e a nenhum mais. Yemanjá tem o de Yia-aja-ori, que não é a mesma coisa de orixá, como podemos pensar numa primeira idéia. Mais é aparece nos itans de Ifá em certas ocasiões quando do nascimento, quando dos poderes dela, já mocinha, depois com o primeiro namoro e como amante se assim podemos dizer; quando ela começa uma vida sexual ativa que nos informa que tem ela um caso com: 3 oxalá novo o senhor dos Bambus amarelos, o oxalá que vem avisar que o tempo acabou, depois com Oxoguian, Exu, Oxumaré, com 2 dos Odes, Orunmilá e por ultimo ela aparece como esposa de Omolu. Em seu nascimento ela aparece quando Ogun violenta Nana, na frente do povo dela, mostrando que ele invadiu a aldeia dela, lembramos que essa lenda começa quando não lhe proíbe a simples pelas terras dela, Nana faz a lama subir até quase matar Ogun, ele escapa e a fere com uma lança, razão pela qual ela não gosta de metal em suas coisas pois sua carne foi cortada por um metal. Ogun se organiza e trava um guerra com Nana sem precedentes, onde sai vitorioso invadindo as terras dela e dominando tudo, por final junta todo o povo de Nana no meio da aldeia e ali tem relações com ela na frente do povo dela, num demonstração que havia subjugou a rainha. Desta relação nasceu Ewá. Uma linda menina, o único filho perfeito que Nana teve. Daí ela mandar colocar acima da porta de sua aldeia um iba de Ogun. Ewa não tem nada, pois Nana teria já dado distribuído aos seus filhos, Omolu e Oxumare, seus filhos doentes, mais Oxumare se apegou a irmã e com ela combinou que cada um iria dirigir o Arco-íris por um tempo, daí ser ele o arco íris um tempo dirigido por Ewa e outro por Oxumare (não é 6 meses). Oxumare dá a Ewa a cor branca do arco íris, pois ela é um santo balle.
Ewa tinha brigas de muitos querendo casar com ela, quando nova pela beleza. Ela seduziu Oxalufan que vivia com Nana. Tendo ai o seu primeiro contato sexual. Ela tem suas cores o roxo e branco, enquanto Iku é roxo, preto e branco. Conta-se que Ewá recebeu de Ogun o direito de usar uma lâmina que ela esconde entre os seios, cujo o cabo é madeira, que esse fica a mostra. Ele mostra a pureza da morte onde devemos nos preparar, pois a vida é uma preparação para esse dia onde vamos prestar conta de tudo que fizemos dela é a expressão não deixe que outro tome seu lugar na morte, pois o julgamento dele será pior que o seu. Ewá dá mais um tempo a pessoa para se aguardar uma pessoa de longe chegar antes de dar o sono da morte. Ewá vem apenas para quem é digno, daí ter que ter a pureza diante dela. Quem não é puro não merece a boa morte. Ela é versátil em venenos, onde tentou envenenar alguns orixás, inclusive Exu, que não foi bem sucedida. Consegui subjulgar Orunmilá e mante-lo como escravo dela por muito tempo, nesse período Oxumaré foi babalawô usando as cores, verde, amarelo e preto, ela travou varias guerra com seu irmão Omolu, onde por ultimo ele com um tapa a venceu tirando toda a carga de maldade dela. E venceu a maldição dela dada por Oxalá da Bambuzal, onde ela de dia era uma velha e a noite era um linda mulher. Ela já casada com omolu, que ela tem muito medo até hoje foi mãe de todos os filhos dele. Já como esposa de Omolu ela ajudou um rapaz a fugir da morte. Invocando ela ser esposa de Omolu. Ele rege o sono da morte. Os venenos onde com ele matou os que a perseguia e quem ela não gostava.
Entretanto existe um fato em Ifá Xorokê, é um guerreiro feiticeiro, que não é Ogun e não é Exu. No candomblé é cultuado como Ogun, que seria o Irominã (o Ogun que come com exu e o exu que come com Ogun, que a tradução seria meu nome é fogo) dizem que é um Ogun e um Exu rebaixando, Xoroke é um santo extremamente sagaz e ligado a torturas, desastres de grandes proporções. Enquanto Ogun quer ver o inimigo olhos nos olhos o Xoroke não tem isso. Ele tem requinte de maldade, gosta de acumular riquezas e bens materiais e é muito vaidoso. E só gosta de coisas boas e que custem muito. Tem muita ostentação. Coisas simples ofende o Xoroke. Pune seus filhos com grandes desgraças, daí muitos terem medo deste santo. Não aceita que seja questionado em nada. Suas cores e azulão e vermelho. Ao contrário de Ogun que é verde. Pode usar um arpão, adaga, ofa, cabaças. Cobre o rosto. Em alguns barracões dizem ser ela filha de Obatalá. Entretanto em Ifá não achamos amparo para isso.
Lydia Cabrera Mythologie Vodou, Piétonville, 1950

LENDAS

 É uma Santa guerreira e dona da visão. É um Òrìsá um pouco raro no Brasil. Ela gosta que suas filhas sejam novas e virgens. Quando suas filhas casam ou perdem a virgindade, elas passam a ser ADÓSÙU de ÒSUN. Mais tarde, se elas se abstiberem de sexo ou ficarem viúvas, YEWÀ passa a rege-las, inclusive, a possuir suas cabeças. Ela, como NÀNÁ, não gostam de escolher homens para seus eleitos, podendo os mesmos serem seus OGÁN ( ALABES, ASOGUNS e outras funções que não seja incorporar a Deusa ) .É muito amiga dos pássaros, sendo os mesmos um de seus grandes fundamentos, porque ela é mãe dos pássaros. Todas as partes brancas lhe pertence, o branco do arco-iris, os raios brancos do sol, a neve e o leite das folhas. Também é um Òrìsá das florestas e comanda os astros como o sol, a lua e as estrelas.

YEWÀ quer dizer: - A serpente azul ou a senhora da visão

Usa o vermelho cristal e o amarelo gema, três contas vermelhas e duas amarelo gema.


QUALIDADES


-GEBEUYIN

A primeira a surgir no mundo. Faz os banhos de ervas darem positivamente e traz abundância nos alimentos. Veste vermelho maravilha e o amarelo claro. Come com OMOLÚ, OYA e ÒSUN. Nas tempestades essa YEWÀ tem o poder de transformar-se numa serpente azulada. Isto porque ao ser enganado por YEWÀ, sôbre onde encontrava-se ÒRÚNMÌLÀ, IKÙ ( a morte ) encantou uma serpente, para que quando ela visse ÒRÚNMÌLÀ, emitisse um som que onde estivesse IKÙ ouviria e comeria ÒRÚNMÌLÀ. YEWÀ sabedora do que IKÙ havia feito, matou a cobra e comeu, passando , assim, a emitir o mesmo som. Procurando mais uma vez enganar IKÙ, pois se ÒRÚNMÌLÀ estava presente, YEWÀ corria para putro lado e emitia o som da serpente, chamando IKÙ para outra parte.


- GYRAN

Ela é a deusa dos raios do sol. Controla os raios solares para que êles não destruam a terra. Ela é a formação de um arco-iris duplo que aparece em torno do sol. É ela quem ordena ao sol que ilumine a lua. Metade deste Òrìsá é YEWÀ e a outra é BESSEN. Possui fundamento com a pedra ametista. Seu OTÀ é esverdeado. A platina, o rubi, o ouro e o bronze vão em seu assentamento. Come com OMOLÚ, ÒSUN e ÒSÓÒSÌ.


- OMAJÈ

É a senhora do lagarto, comanda as mudanças de cores do lagarto. Caminha com ÒSUN KARÉ e uma qualidade de ÒÒSÀÀLÀ, que também é dono do lagarto. Sua pedra é a água marinha. Em seu assentamento leva rubi, ouro e opala. Vive na terra, pois perdeu o poder se subir ao ORUN ( CÉU ) ao tentar picar OSÀLÚFÓN. Ela encontra-se no arco-iris que se forma nas pedras molhadas das cachoeiras. Come com ÒSUN e OMOLÚ INTOTO.


- EREWÀ

Ela é vista no arco-iris que se forma em volta da lua. Foi ela quem encarou ÒGÚN e entrou em luta corporal. ÒGÚN ao derruba-la ao chão, o capacete caiu-lhe da cabeça e ela apavorada correu para escapar, pois êle havia visto o que ela jamais havia mostrado a ninguém, o seu rosto de cobra. Correndo de ÒGÚN que queria sua cabeça como premio, encontrou-se com BESSEM, que a levou para o interior do YILÉ YIBO YILU, a mata da morte, fugindo assim de ÒGÚN. Usa o bronze, o onix e a esmeralda. Em seu assentamento são colocados quatro cristais. Come com OMOLÚ INTOTO e BESSEN.


SUAS FOLHAS


-Todas as de OSÙMÀRÈ e OBALÚWÀIYÉ, cana do brejo, ojuoro e a principal que é a da melancia.


LENDA


YEWÀ estava a banhar-se e a lavar roupas no rio quando ÒRÚNMÌLÀ apareceu fugindo de IKÙ ( amorte ) , relatando o que estava acontecendo e a pedir que o escondesse , pois estava muito novo para morrer. Ela atendeu escondendo-o sob um monte de roupas que estavem em baixo de sua saia. IKÙ surgiu e perguntou-lhe : Mulher, viste alguém passar por aqui ? - YEWÀ perguntou-lhe : Por que mulher ? - IKÙ respondeu-lhe : Sabes quem sou eu ? - YEWÀ ecrando a morte sem teme-la disse : Sei, és IKÙ a morte. E tu, sabes quem eu sou ? - Sim, respondeu IKÙ, és YEWÀ a mulher de OBALÚWÀIYÉ e estimo-lhe meus respeitos. Com ar soberano ela disse-lhe : Vi sim, alguém passou correndo para aquele lado, indicando a IKÙ o caminho errado, salvando assim a vida daquêle jovem . ÒRÚNMÌLÀ agradecido deu a YEWÀ o dom da vidência. Neste exato momento YEWÀ teve um pensamento e ÒRÚNMÌLÀ falou-lhe : YEWÀ tu serás mãe. Era justamente o que ela estava pensando. Este era o melhor presente dado a esta grande guerreira.
oloje iku ike obarainan