quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Alo irintan Ợbàtálá - Ợbàtálá irin-ajo ìkợlé are -
Lendas do Espírito do Chefe do Pano Branco -
O Chefe do Pano Branco viaja para a Terra
Eu me humilho diante do mistério de Ợbàtálá.
Você é o Criador do Òrìşà.
Você é o Òrìşà mais poderoso.
Você é o proprietário do Mistério da Consciência.
Você é o Senhor do Mistério de equilíbrio e igualdade.
Você é o proprietário do Mistério da Pureza.
Você é o proprietário do Mistério da paz.
Você é o proprietário do mistério do princípio Feminino e do Princípio Masculino.
Ợbàtálá é o Espírito do Chefe do Pano Branco na tradição religiosa do Oeste Africano chamada de Ifá. A palavra Ợbàtálá é o nome dado para descrever uma convergência complexa de forças espirituais que são elementos importantes para o conceito de consciência em Ifa. As forças espirituais que formam a base do papel de Ợbàtálá como Sagrado Espírito se relacionam com o movimento dinâmico entre formas e tal como ela existe em todo o universo, De acordo com Ifa, dinâmica e forma representam a polaridade entre as forças de expansão e contração. Juntas, estas Forças criaram a luz e as trevas, que por sua vez sustentam e definem tudo o que existe.
Ifá ensina que é a interação entre a luz e a escuridão que geraram o universo físico é um dos aspectos de Ợbàtálá, é ele que faz essa interação.
Não há tradução literal para a palavra Ifá.
Ifá refere-se a uma tradição religiosa e a compreensão da ética, um processo de transformação espiritual e um conjunto de escrituras que são a base para um complexo sistema de adivinhação.
Dentro da disciplina de Ifá, há um corpo de sabedoria chamado "awo", que tenta preservar os rituais que criam uma comunicação direta com as Forças da Natureza. Awo é uma palavra yorùbá que normalmente é traduzida como "segredo". Infelizmente, não há equivalente real em Inglês para a palavra awo, porque a palavra carrega fortes associações culturais e esotéricas. Na cultura yorùbá tradicional, awo remete para os princípios ocultos que explicam o mistério da Criação e da Evolução. Awo é o entendimento esotérico das forças invisíveis que sustentam a dinâmica e a forma dentro da Natureza. A essência dessas forças não são consideradas secretas porque elas são desonestas, eles são secretas, porque eles permanecem ilusórias, terríveis em seu poder de transformar e não são visíveis. Como tal, só pode ser compreendida através da interação direta e participação. Qualquer coisa que possa ser conhecida pelo intelecto por si só, deixa de ser awo.
A inspiração primordial para awo é a comunicação entre as forças Espirituais transcendentes e da consciência humana. Esta comunicação é acreditada para ser facilitada pelo Espírito de Èşù, o Mensageiro Divino. Trabalhando em estreita associação com Èşù está Ògún, o Espírito do Ferro. Ògún tem o poder de limpar os obstáculos que se interpõem no caminho do crescimento. De acordo com o espirito de Ifa, o trabalho realizado por Ògún é guiado por Ọșóòsì, o Espírito do Perseguidor que tem a capacidade de localizar o caminho mais curto para nosso objetivo espiritual. O objetivo essencial de Ọșóòsì é chamado a guiar-nos para a tarefa de construir "iwa-Pelé", que significa "bom caráter". Esta orientação assume a forma de uma busca espiritual, que é chamado de "iwakiri". Uma das funções de Ợbàtálá é preservar a visão mística para aqueles que fazem a busca de iwakiri, em busca de iwa-Pelé.
O poder de Ợbàtálá é descrito por Ifa como uma das muitas forças da natureza espiritual, que são chamadas de "Òrìşà". A palavra Òrìşà significa "Cabeça Selecionada". Em um contexto cultural, Òrìşà é uma referência para as várias forças da Natureza que é a guia da consciência.
De acordo com Ifa, tudo na natureza tem alguma forma de consciência chamada "Ori". O Ori de todos os animais, plantas e seres humanos é acreditado ser guiado por uma força específica na Natureza (Òrìşà), que define a qualidade de uma forma particular de consciência. Há um grande número de Òrìşà e cada Òrìşà tem seu próprio awo.
A função única de Ợbàtálá dentro do reino do Awo Òrìşà (Mistérios da Natureza) é fornecer a centelha de luz à consciência que anima. Chamar o Chefe do Pano Branco de Òrìşà é fazer uma referência simbólica a essa substância que torna possível a consciência. A referência ao Pano Branco não é uma referência ao material usado para fazer o pano, é uma referência para o tecido que une todo o universo. Os fios deste tecido são as camadas multi niveladas de consciência, que Ifá ensina existir em todas as coisas em todos os níveis do ser.
Ifá ensina que é essa a capacidade das Forças da Natureza de se comunicarem uns com os outros e a capacidade dos seres humanos se comunicarem com forças da natureza que dá ao mundo uma sensação de unidade espiritual. É o entendimento desta habilidade que dá substância ao conceito que Ifa chama de bom caráter, e é Ợbàtálá, que nos orienta no sentido de desenvolver esse entendimento.
Ifá ensina que todas as forças da natureza entram em um Ser através da manifestação de padrões de energia chamados Odù. Ifá tem identificado e rotulado Odu diferentes que podem ser pensados como diferentes expressões de consciência. Mas, como a própria consciência é gerada por Ợbàtálá, cada Odu contém um elemento do ‘ase’ de Ợbàtálá (O poder).
Em termos metafísicos, isto significa que toda a Criação está ligada à Ợbàtálá como a Fonte do Ser. Ifá ensina que todas as formas de consciência contêm uma centelha do ase (poder espiritual) de Ợbàtálá, e é essa centelha que une tudo o que existe, desde o seu início e é compartilhada.




Semana Yorùbá
Foi Ợbatálá quem escolheu os dias de veneração de cada Òrìşà e criou a semana tradicional yorùbá de quatro dias, enquanto Ọrúnmìlà deu os nomes a esses dias da semana yorùbá.
Esses dias são:
Ose Awo, Ose Òòşà, Ose Ògún, Ose Jakuta.
O primeiro e o último dia da semana é totalmente sujeito a cada sacerdote e é o dia de fazer serviço para sua divindade.
O que é certo é que Ợbatálá separou um dia para Ifá, um dia para Ògún e também um dia para ele mesmo. Logo Şàngó se alegrou por que estava ofendido por não ter sido incluído, ele fez muito barulho para ganhar sua posição entre os dias de serviço religioso chamado: "Ose".
Nos dias de serviço para Ợbatálá cada devoto mostra seu agradecimento e oferece suas orações em frente ao Ìgbà/Ojugbò de Ợbatálá. Em nossos dias a menor oferta possível para Ợbatálá seria um Obi e omi tutu (água fresca). O indivíduo recita oriki ou nomes de louvor de Ợbatálá para chama-lo e render um breve ìbà ou Ijùbá (ação de render homenagem) a Òlódùmarè (Deus supremo), seus antepassados e aos sacerdotes falecidos para que sua oração seja apoiada por todas as forças espirituais. O indivíduo em seguida lançará o Obi para saber se suas orações foram aceitas.
Uma porção dos segmentos do Obi se põem em cima do Ìgbà de Ợbatálá e borrifa-se omi tutu em cima do igba como um ato de libação pedindo abundancia e vitórias sobre inimigos e adversidades. O devoto ou sacerdote também divide o Obi e a água comendo e bebendo como um ato de comunhão com a divindade. Nos dias de Ose também se pode fazer orações com Obi para outros membros da família ou amigos. Em seguida, também compartilha-se o obi e a água.
Em outras ocasiões se pode oferecer algumas de suas comidas preferidas como Iyanle (a primeira porção de alguma comida para as divindades). Em seguida se oferece a primeira porção a divindade, é essa comida que os devotos comem depois de servido. Nos dias de serviço mais importantes como seu Itadogun (cada decimo sétimo dia) pode-se tocar os tambores favoritos de Ợbatálá chamados de Igbin ou também Sekere em sua honra, onde os devotos dançam e cantam para Ợbatálá. O tambor igbin representa uma das esposas de Ợbatálá e que também recebe sacrifícios como um dos objetos sagrados e dedicados a Ợbatálá.
É nesses dias de grandes serviço e festas em honra a Ợbatálá especialmente as mulheres que se especializaram em recitar seus nomes de louvor em versos de Ợbatálá.
Esses poemas se chamam Òòşà pípè e é imprescindível nas consagrações de novos iniciados em Ợbatálá ou na consagração de seus objetos sagrados. Essa literatura é um corpus completo que mostra todas as características, origens, gostos, proibições e outras informações importante e profunda sobre esse Òrìşà.
Alguns avatares de Ợbatálá em terras Yoruba:
- Òòşà Olùfọn
- Òòşà Oluofin
- Òòşà Popo
- Òòşà Ogìyán
- Òòşà Rowu
- Òòşà Alajo
- Òòşà Ikire
- Òòşà Ìrèlè
- Òòşà Ajagémó
- Òòşà Ajaguna
- Òòşà Ojuna
- Òòşà Ợbanimoro
- Òòşà Ợbaso
Povos importantes na veneração de Ợbatálá:
- Ile Ife
- Ìrànjé (está dentro de Ile Ife)
- Ifọn
- Ede
- Iwofin
- Ọyọ
- Éjìgbò
- Ògbómòsó
- Iseyin
- Ikire
- Ikirun
- Owu
- Osogbo




Assassinatos no candomblé


Seguindo a onda da tal intolerancia religiosa que tomou força anos atrás e que hoje em dia não se tem tal força assim.
esses mêses anterior , o que teve de sacerdotes assassinados foi uma coisa absurda . Bem a religiao passou ser comérçio que nele entra quem presta e também quem não presta. E se acaso ocorre um assassinato de um pai ou mãe de santo devemos simplesmente adequar o ambiente. prestando atenção nas pessoas que frequenta o ile axé. Aqueles que vivem de consultas mentirosas esta mais facil de conheçerem a morte. Muitos se envolvem com o trafico ,fazendo o ambiente um local peado e também porque e mais gratificantes dinheiro facil .quando os mesmos (as) não se envolvem em vida particulares alheias muitas vezes destruindo lares etc e tal.
Dai me perguntam ? cade o exu da casa que não viu o que aconteceu !!
exu não compactua com safadagem com putaria nen muito menos com drogas, ja ouvi e vi uns certos safados (as) que dizem estar com malamdro e malandra com uma toxa de etaba de ogirá (popularmente chamada de maconha) nunca ouvi dizer que entidade fuma-se maconha ou cheira-se cocaina (mais conhecida nos blé da vida de ATÍM).
Por tanto exu da o caminho daqueles que busca a tragedia . Então pense bem antes de fazer o axe de boca de fumo ou puteiro exu estara lá so esperando a oportunidade de lhe dar o que você realmente quer. A morte...
Ally Nebarackk



DESUNIÃO NO CANDOMBLÉ
Desde que me conheço por gente que sempre soube que o candomblé e uma guerra sem fim. por babacas que se intitula serem os bons deixando a suberba e muitas as vezes os olhos grande falar mais alto. Frases iguais a essa até hoje existe,(NO MEU AXÉ TEM SANTO DE VERDADE TEM AXE DE VERDADE TEM FUNDAMENTOS DE VERDADE ,FULANO FEZ SANTO E SAIU COM OS OLHOS ABERTOS,NA FESTA DE FULANO NEN CERVEJA TINHA,O AXE E MUITO MATIM MATIM) oras !falar de mais e o ponto cheio da maioria e nen sabem que a disputa ja vem de longa data da era das primeiras casas de axé. o povo esqueceu de ser humildes esqueceram de que o orixá e mais do que qualquer valor financeiro. O orixa não abre a boca pra cobrar ninguém é nen muito menos extorqui quem quer que seja. A inveja do proxímo e tão absurda que leva muitos a queimarem a casa um dos outros pondo o nome do proxímo na lama .Fazendo do candomblé uma guerra inconstante de idiotas e de milhares de zé povinho.
Tem santo quem tem dinheiro...sera?
hoje em dia o candomblé esta tão defasado que o luxo a arogânçia a ganançia e a ostentação inpera dentro das casas de axé. É em muitas as vezes o orixa que É bom está pra lá da Africa ou melhor pra la de Baguidá, hojé em dia podemos assistir orixas de ekê (mentira) pegarem birras com sacerdotes outros voarem nos oponentes se passando por orixá para pegar o outro na porrada . Orixá de mentira tirar satisfação de vida pessoal fala no telefone meche em computador tem whatsap manda recados de ameaças e muitas outras coisas . E da idade que estou nunca ouvir dizer que orixá que e orixa vem pra dar porrada contra qualquer que seja ou ate mesmo se interferir em vida pessoal de quem quer que seja.
O candomblé e a religião mais desunida que se tem. se a galera não perder o runpante e baixar mais o nariz ,sendo mais humilde daqui a alguns anos o candomblé só existira nos livros.
Ser de orixá não e ser suberbo , não e ter riquezas nen muito menos ser melhor do que ninguém.ser de orixa e gostar de ajudar o proxímo e de Amar o que faz de coração.
Educar seus yaos é um bom começo, porque simplesmente a tropa de yaos mau feitos e sem educaçõ e arrogantes e o que mais se tempor ai NÃO FALO SOMENTE DE YAOS MAIS DE TODOS POIS EXISTE CARGOS QUERENDO SER ORIXÁ ORAS ,TER RESPEITO AO PROXIMO E UM BOM COMEÇO . Outra coisa não existe nação melhor do que a outra , nenhuma nação e pura até mesmo porque o candomble e uma religiao Brasileira com parametros africanos . O candomblé e uma mistura de raizes de povos escravizados que tiveram a humildade de se juntarem para não deixar os orixás , voduns e inkisses morrem no esquecimento. por tanto galera!!! humildade É respeito ao proxímo. Ninguem nasce sabendo ninguém sabe tudo, ninguem e melhor do que ninguém,não existe nação melhor do que a outra. O candomblé e apenas uma cartilha que não tem fim.
beijão.......> Ally Nebarackk



Ògún
Conta a lenda que Ợya era companheira de Ògún antes de se tornar a mulher de Sàngó. Ela ajudava Ògún, Rei dos Ferreiros, no seu trabalho. Carregava docilmente seus instrumentos da casa à oficina. E aí ela manejava o fole para ativar o fogo da forja. Um dia Ògún ofereceu a Ợya uma vara de ferro, semelhante a uma de sua propriedade, que tinha o dom de dividir em sete partes os homens e em nove as mulheres, que por ela fossem tocadas no decorrer de uma briga. Sàngó gostava de vir sentar-se a forja apreciar Ògún bater e modelar o ferro e, frequentemente, lançava olhares a Ợya. Esta, por seu lado, também o olhava furtivamente. Segundo um contador de histórias, Sàngo era muito elegante. Seus cabelos eram trançados como os de uma mulher. Sua imponência e seu poder impressionaram Ợya. Aconteceu então, o que era de se esperar: ela fugiu com ele. Ògún lançou-se à sua perseguição. Ao encontrar os fugitivos, bradou sua vara mágica e Ợya fez o mesmo, eles se tocaram ao mesmo tempo. E assim Ògún foi dividido em sete partes e Ợya em nove. Ele recebeu o nome de Ògún-Méje-Ire e ela Ìyá Mésan.
"Ògún dividido em sete partes'' faz alusão às sete aldeias, hoje desaparecidas, que existiam em volta de Ire. Também simboliza o número de instrumentos pendurados numa haste: lança, espada, enxada, torquês, facão, ponta de flecha e enxada (espécie de enxada que se usa na África).
Ògún é o filho mais velho de Okambi, neto de Odùdúwà, fundador de Ifé.
Apossou-se da cidade de Ire, matou o rei e aí instalou seu próprio filho. Intitulou-se de Onire, Rei de Ire, mas nunca teve o direito de usar um Ade (coroa que simboliza a realeza para os yorùbá).
Usou somente um diadema chamado Àkòró, que lhe valeu ser saudado, até hoje, com os nomes de Ògún Onire e Ògún Alà Àkòró.
Foi um temível guerreiro, que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas guerras trazia sempre um rico espólio. Numa dessas guerras ficou fora de Ire durante muito tempo. Quando retornou, a cidade estava em festividade. Ninguém podia falar ou fazer um gesto. Ao chegar Ògún perguntou pelo seu filho. Não obtendo resposta ele disse: '
Vocês não estão me reconhecendo?
Eu sou Ògún, rei do Ire.
Acrescentou ainda que estava com fome e sede. Ninguém se manifestava. Como ele nunca fica sem resposta, começou a matar as pessoas, até matar toda a tribo. Quando matou a última pessoa, o filho apareceu e perguntou:
Por que fizeste isto, meu pai?
Estavam todos em silêncio em sua honra.
Aí Ògún se apercebeu do mal que tinha causado e disse ao filho duas palavras, que todas as vezes que ele as pronunciasse, viria em seu auxílio.
Depois enfiou a espada no chão, abriu a terra e entrou.
Os lugares consagrados a Ògún ficam ao ar livre na entrada dos palácios dos reis e nos mercados. Estes lugares são geralmente pedras em forma de bigorna, colocadas perto de uma grande árvore: Àràbà. São protegidos por uma cerca de plantas nativas, chamadas pèrègún ou akoko. Nestes locais periodicamente os sacerdotes realizam suas oferendas.


Ògúndá-Mèjì diz : Sobre as pessoas que têm dificuldades em perdoar ou áte mesmo em se desculpar se:
Aquele que tem coador para filtrar a cerveja
A espessa planta em torno do pescoço do elefante
Elas duas, devem estar ali, juntas
Vigorosas marteladas no metal, caracterizam uma ferraria
E incessantes abanos caracterizam o grito
Para colocar o rosto contra o calor do fogo
E as costas contra o calor do Sol
Estes eram os Áwo residentes de Onitenku
Eles foram os que lançaram Ifá para Onitenku
Aquele que ofendeu e foi expulso
Eles se juntaram para lançar Ifá para Abe-Sekete
O filho de Ògún
Quando ele foi fazer amor com a esposa de Ợbàtálá
Ợbàtálá se recusou e disse que nunca mais teria relações com Abe novamente
Abe-Sekete era o filho de Ògún. Ele estava muito próximo a Ợbàtálá, que por sua vez era muito carinhoso com Abe. Não havia lugar que Ợbàtálá não fosse que não levasse Abe com ele. Muitas pessoas achavam que Abe era filho biológico de Ợbàtálá. Não havia nada na vida de Ợbàtálá que Abe não soubesse.
No entanto, um dia Ợbàtálá se casou com uma mulher jovem, essa mulher era muito atraente e tinha uma atitude submissa. Ela era carinhosa com Abe e por isso, Ợbàtálá estava muito satisfeito. Sempre que Ợbàtálá não estava presente, ele costumava enviar Abe a sua casa para fazer companhia a sua esposa e cuidar de suas necessidades. Abe fazia isso com entusiasmo. Sem Ợbàtálá saber, eles dois haviam desenvolvido uma infame luxuria um pelo outro e Abe começou a trair Ợbàtálá ao dormir constantemente com a mulher. Enquanto isso acontecia Ợbàtálá não desconfiava de nada. Logo a situação chegou a um ponto em que eles se mostraram imprudentes e descuidados. Um dia Ợbàtálá foi a uma reunião, era esperado que ele chegasse tarde da reunião, enquanto na reunião, Ợbàtálá se deu conta que havia esquecido algo em casa e ele pediu permissão para ir busca-la, quando ele chegou a residência e abriu a porta e encontrou Abe e sua esposa no auge da paixão. Ele ficou totalmente triste e desiludido por Abe o ter traído dessa forma. Ele disse a Abe que nunca mais voltaria de novo a ter relações com ele e que ele estava cortando todo e qualquer contato com Abe. Ele pegou o que tinha vindo buscar e regressou a reunião. Abe estava extremamente envergonhado de si mesmo. Ele retornou para casa como um homem preocupado, triste, assustado e solitário. Ele começou a planejar o que fazer para buscar os favores de Ợbàtálá novamente.
A jovem esposa empacotou suas coisas e fugiu antes do retorno de Ợbàtálá da reunião e ela não foi vista novamente.
Abe-Sekete esperou por 17 dias e começou suplicar a Ợbàtálá. Ợbàtálá recusava aceita-lo em sua presença e nem sequer escutava o que Abe tinha a dizer. Ele repetiu sua visita à casa de Ợbàtálá por vários dias, porém, ele sempre era expulso. Ao final, ele decidiu ir buscar pessoas influentes que estariam seguras que Ợbàtálá não poderia ignorar interceder a seu favor.
Abe foi implorar a Sakí em Ekiti
E foi implorar a Erìnmì das terras de Owo
Ele foi implorar a Antete das terras de Ìkòyí
Mesmo assim Ợbàtálá recusou
Ele declarou que ele nunca mais teria qualquer contato com Abe
Quando Abe usou tudo que ele sabia para amenizar a situação com Ợbàtálá, não houve resultado positivo. Ele viajou à Ado Ekiti e rogou a Sakí, um dos confidentes mais próximos de Ợbàtálá para que lhe ajudasse a apelar a Ợbàtálá. Sakí foi e suplicou por vários dias, porém, Ợbàtálá recusou escuta-lo.
O passo seguinte foi viajar as terras Owo para implorar junto a Erìnmì de Owo, alguém altamente respeitado e Chefe de Owo, além de ser um amigo íntimo de Ợbàtálá, ele queria ser ajudado junto a Ợbàtálá. Erìnmì de Owo e Ợbàtálá tinham uma estima mutua, eles nunca desejaram ofender um ao outro por causa de qualquer assunto. Erìnmì de Owo viajou todo o caminho a Ìrànjé-Ile onde vivia Ợbàtálá e implorou a seu amigo por vários dias, mesmo assim Ợbàtálá recusou firmemente mudar seus pensamentos sobre Abe-Sekete.
Abe-Sekete novamente foi a cidade de Ìkòyí e implorou a Antete para que o ajudasse a apelar junto a Ợbàtálá para que perdoasse sua ofensa. Antete era uma personalidade altamente influente na comunidade. Sua reputação viajou para longe e chegou a todas as partes e alcançou todas as partes das terras yorùbá e além. Ele era um amigo íntimo de Ợbàtálá. Atente viajou a Ìrànjé-Ile e implorou a Ợbàtálá por vários dias, ele se recusou a mudar de opinião.
Depois que todas essas pessoas fracassaram em mudar a opinião de Ợbàtálá, Abe Sekete lhes agradeceu e decidiu tratar por outros meios e apelar para Ợbàtálá. Ele sentiu que Ợbàtálá se recusava a ouvir suas apelações, por que ele o havia traído terrivelmente e Ợbàtálá sentiu tudo em seu amago. Abe sentiu que quanto maior o amor, maior a inimizade que envolvia a situação. Ele decidiu mandar outras pessoas.
Abe foi implorar a complexidade negra do Agbe
O filho de Ọlọkún Seniade, a divindade dos oceanos
E foi implorar ao vermelho Àlùkò
O filho de Ọlọja, a divindade das lagoas
Mesmo assim, Ợbàtálá recusou
Ele novamente jurou nunca mais ter contato com Abe
No curso de tentar reconciliar-se com Ợbàtálá, Abe viajou até a margem do oceano para implorar a Ọlọkún e pedir que ele enviasse seu filho, Agbe-dudu para que ele o ajudasse a implorar a Ợbàtálá que o perdoasse em sua ofensa. Ọlọkún enviou Agbe-dudu que viajou a Ìrànjé-Ile com Abe. Agbe dudu suplicou a Ợbàtálá por vários dias em favor de Abe, em nome de seu pai Ọlọkún Seniade, porém Ợbàtálá recusou ouvi-lo. Logo Abe foi a Olòòşà, a divindade da lagoa, para implorar que mandasse seu filho Aluko-Dòdòòdò, para que o ajudasse a implorar junto a Ợbàtálá, para que o perdoasse em sua ofensa. Ela concordou, Aluko-Dòdòòdò implorou junto a Ợbàtálá para que perdoasse Abe, Ợbàtálá se recusou a ouvi-lo. Ợbàtálá novamente jurou que nunca mais perdoaria Abe pelo o que ele fez.
Quando Abe viu que todas essas personalidades de alta patente, respeitadas e influentes não conseguiram mudar o pensamento de Ợbàtálá, Abe decidiu ir solicitar a ajuda de Ọrúnmìlà. Ele agora viajou para Ile-Ife para implorar a Ọrúnmìlà que o ajudasse. Ọrúnmìlà consultou Ifá e Ògúndá mèjì foi revelado. A Abe foi dada o seguinte conselho, ofereça ebo com:
X galos, X etu e dinheiro.
Ele obedeceu imediatamente. Depois disso Ọrúnmìlà foi procurar um pouco de vegetais èbùrẹ e saiu para a casa de Ợbàtálá em Ìrànjé-Ile.
Abe então, recorreu a si mesmo
E foi buscar ajuda de Ọrúnmìlà
Quando Ọrúnmìlà estava indo
Ele pegou um ramo de vegetal Èbùrẹ
Porém, Ợbàtálá era reconhecido por sua cuidadosa observação e dedução do que estava acontecendo
Edun-Beleje, o macaco esbelto, que era filho da divindade da floresta, estava atuando como chefe de companhia de Ợbàtálá.
Quando Ọrúnmìlà está prestes a chegar à casa de Ợbàtálá
Ợbàtálá estava dormindo
Ọrúnmìlà gritou as saudações
Edun-Beleje, o filho de Olu-Igbo disse que Ợbàtálá não havia acordado
Eles perguntaram por que?
Ọrúnmìlà disse que Sakí já havia despertado em Ado-Ekiti
E Erìnmì já havia acordado nas terras de Owo
E Antete já havia acordado nas terras Ìkòyí
E Agbe-dudu já havia acordado na margem do oceano
Enquanto Aluko-Dòdòòdò já havia acordado nas margens da lagoa
Quando Ọrúnmìlà estava prestes a chegar a Ìrànjé-Ile, a casa de Ợbàtálá, Ợbàtálá que tinha a reputação de ser altamente dotado na área de fazer cuidadosas observações e deduções cuidadosas, que era o que estava a ponto de acontecer no futuro, já que tinha observado que alguém maior que todas as nações, maior que todas as pessoas tinha sido enviado por Abe e estava se aproximando de sua casa, portanto, ele mesmo se induziu ao sono e deixou uma mensagem com Edun Beleje, para informar a quem chegasse que ele estava dormindo. Quando Ọrúnmìlà chegou, Edun Beleje disse que Ợbàtálá ainda não tinha se levantado. Ọrúnmìlà disse que o acordaria imediatamente. Quando lhe perguntaram por que, Ọrúnmìlà disse que Sakí de Ado, Erìnmì de Owo, Antete de Ìkòyí, Agbe-dudo o filho de Ọlọkún e Aluko-dòdo o filho de Olòòşà já haviam despertado. Não havia razão portanto para Ợbàtálá não acordar nesse momento.
Òrìşànlá, portanto, levantou-se
Ele disse que tinha acordado
Porém, não abriu a porta para que Ọrúnmìlà entrasse
Ọrúnmìlà disse:
Ợbàtálá, abra a porta
Por que Ipepereju,
Porque Ipepereju, a pálpebra é quem abre a porta dos olhos para ele ver.
E a parte baixa que indica o trabalho que abre a porta do parto para um novo recém-nascido.
Quando Ọrúnmìlà escutou que Ợbàtálá estava dormindo, ele disse que a pessoa que ele tinha vindo ver estava em casa, ele ordenou que Ợbàtálá deveria se levantar de seu sono. Quando ele perguntou por que, ele deu as razões do por que Ợbàtálá deveria despertar. Ợbàtálá despertou, porém, insistiu em não abrir a porta para Ọrúnmìlà entrar em sua casa.
Ọrúnmìlà ordenou a Ợbàtálá que abrisse a porta para ele, quando ele perguntou por que, Ọrúnmìlà disse que era a pálpebra que abre a porta dos olhos, é a parte de baixo que indica o trabalho que abre a porta do parto para um novo recém-nascido. Ele disse que, a menos que essas declarações não fossem verdadeiras, então, Ợbàtálá não deveria abrir a porta, mas, se suas declarações eram um fato, ele deveria abrir a porta imediatamente.
Ợbàtálá, então, abriu a porta
Ele disse que ainda que a porta fosse aberta
Ele nunca mostraria o rosto para Ọrúnmìlà
Ọrúnmìlá disse que ele mostraria o rosto a ele (Ọrúnmìlà)
Quando ele perguntou, por que
Ele disse que as solas dos pés não conhecem o caminho de volta
A unha não vira as costas para o dedo.
A unha do dedão do pé não dá as costas ao mesmo dedo
Aquele que alivia seus intestinos em um monte, não dá as costas para o monte.
Quando Ợbàtálá escutou o que Ọrúnmìlà disse quando chegou, ele supôs que estas eram declarações de fato, ele, portanto, abriu a porta de má vontade. Quando a porta se abriu, ele insistiu que Ọrúnmìlà não veria seu rosto para discutir nada, sobre qualquer assunto. Ọrúnmìlà ordenou que ele o olhasse, quando ele perguntou por que, Ọrúnmìlà declarou que o pé não dava as costas ao caminho, a unha não dava as costas ao dedo e a unha do dedão do pé não dava as costas ao mesmo dedo, a pessoa que esvazia seus intestinos no monte, não pode dar as costas ao monte. Ọrúnmìlà declarou que se todas essas declarações fossem verdadeiras, então Ợbàtálá deveria voltar seu rosto em favor de Abe-Sekete, pelo qual ele tinha vindo.
Ợbàtálá, então, voltou seu rosto para Ọrúnmìlà.
Ele disse que embora ele o tenha encarado
Ele nunca sorriria sobre esse assunto
Ọrúnmìlà ordenou que Ợbàtálá sorrisse sobre o assunto
Quando ele perguntou por que
Ele declarou que uma viúva se conhece por seus sorrisos consoladores
Uma mulher obscena se conhece por sua estupida, porém, tem tentadores sorrisos
Sorrisos estupidamente tentadores são a marca de uma prostituta
É com sorriso que as pessoas acendem o fogo, para preparar a bebida
E é com sorriso que a inundação se torna uma torrente
Quando a árvore do algodão produz sua lã
É com sorriso que o fazendeiro faz a colheita
Quando Ợbàtálá eventualmente voltou seu rosto para Ọrúnmìlà para uma conversa cara a cara sobre o assunto de Abe Sekete, Ợbàtálá declarou que não importava o que Ọrúnmìlà diria, ele nunca ficaria satisfeito para chegar ao ponto de sorrir sobre o assunto. Ọrúnmìlà ordenou que ele sorrisse, quando ele perguntou por que, Ọrúnmìlà disse que uma mulher a quem seu esposo recentemente tivesse morrido, ele somente sorriria para consolar a ela mesma e para consolar os outros e dizer que não é o fim da vida, uma prostituta usa seus estrupidos, porém, tentadores sorrisos para convidar seus clientes e a qualquer outro pedestre, os preparadores de bebidas sorriem ao acender o fofo para produzi-las, a inundação sorri quando se junta a torrente e quando a lã do algodão germina e se abre, o fazendeiro as colhe com sorrisos. Ọrúnmìlà declarou que se tudo isso que ele falou não eram fatos, então, Ợbàtálá estava livre para não sorrir sobre o assunto, por outro lado, se as declarações fossem verdadeiras, então, Ợbàtálá não teria outra opção que não fosse sorrir sobre o assunto de Abe-Sekete.
Ợbàtálá então sorriu
Ele declarou que mesmo que tenha sorrido
O assunto não havia deixado sua mente completamente
Ọrúnmìlà ordenou que o assunto deveria ser removido completamente de sua mente
Quando ele perguntou por que
Ele disse que o cão sempre tenta lamber a água
Ele disse, quando o coador de bebidas liquidas se enchem de água totalmente
Quando se afunda o coador, quando sai a água desce em retirada
E quando a armadilha de pesca é submergida na água, a água será removida completamente da armadilha quando ela for removida
E se uma mulher se envolve em negócios de frutos verdes de palmeira
É bastante cansativo
Quando Ợbàtálá sorriu e insistiu que era impossível para ele tirar completamente o assunto de sua mente, Ọrúnmìlà, no entanto, ordenou que o retirasse completamente de sua mente. Quando ele perguntou por que tinha que ser assim, Ọrúnmìlà disse que o coador, quando é submergido em água, ficará cheio de água, será completamente esvaziado de água. A mesma coisa se aplica com a armadilha de pesca, ele também disse que nenhuma mulher se envolve no negócio de frutos de palma não maduras para que alguém descanse. Ele declarou que se isso não fosse verdade, então Ợbàtálá estaria livre para hospedar rancores contra Abe-Sekete. Por outro lado, se estas declarações fossem corretas, então Ợbàtálá deveria limpar completamente sua mente sobre o assunto.
Ợbàtálá declarou que mesmo que todas as coisas estivessem presas em sua mente
Porém, ele disse que nunca ficaria feliz com esse assunto
Ele disse que sua mente havia se tornado um formigueiro
E suas costas estavam cheias de agulhas
Enquanto que sua parte do meio do corpo havia se tornado uma espinha
Ọrúnmìlà declarou que verdadeiramente as coisas estavam presas em sua mente.
Sua mente deveria se voltar para as folhas Òdúndún
E suas costas deveria se voltar para as folhas Tete
Enquanto a parte do meio de seu corpo deveria se voltar par as folhas rinrin.
Abe-Sekete desde a profundeza de sua mente.
Quando Ợbàtálá disse à Ọrúnmìlà que o assunto havia sido removido completamente de sua mente, ele no entanto, declarou que ele nunca estaria feliz com Abe-Sekete novamente. Ọrúnmìlà então declarou que se o assunto foi removido completamente de sua mente, então, não havia razão pela qual ele não poderia estar feliz com Abe-Sekete, então ele estaria albergando animosidades contra ele, a qual era uma completa contradição com sua declaração de que havia perdoado completamente seu seguidor favorito. Assim foi como Ọrúnmìlà limpou a mente de Ợbàtálá sobre esse assunto e consegui que Abe-Sekete fosse perdoado desde o ponto mais profundo de sua mente.
Assim foi como Ọrúnmìlà convidou Abe-Sekete e o reconciliou com Ợbàtálá. Ọrúnmìlà lhe entregou as folhas Èbùrẹ a Abe-Sekete que a mudou e entregou a Ợbàtálá como símbolo de perdão e reconciliação.
Aquele que tem coador para filtrar a cerveja
A espessa planta em torno do pescoço do elefante
Elas duas, devem estar ali, juntas
Vigorosas marteladas no metal, caracterizam uma ferraria
E incessantes abanos caracterizam o grito
Para colocar o rosto contra o calor do fogo
E as costas contra o calor do Sol
Estes eram os Áwo residentes de Onitenku
Eles foram os que lançaram Ifá para Onitenku
Aquele que ofendeu e foi expulso
Eles se juntaram para lançar Ifá para Abe-Sekete
O filho de Ògún
Quando ele foi fazer amor com a esposa de Ợbàtálá
Ợbàtálá se recusou e disse que nunca mais teria relações com Abe novamente
Abe foi implorar a Sakí em Ekiti
E foi implorar a Erìnmì das terras de Owo
Ele foi implorar a Antete das terras de Ìkòyí
Mesmo assim Ợbàtálá recusou
Ele declarou que ele nunca mais teria qualquer contato com Abe
Abe foi implorar a complexidade negra do Agbe
O filho de Ọlọkún Seniade, a divindade dos oceanos
E foi implorar ao vermelho Àlùkò
O filho de Olòòşà, a divindade das lagoas
Mesmo assim, Ợbàtálá recusou
Ele novamente jurou nunca mais ter contato com Abe
Abe então, recorreu a si mesmo
E foi buscar ajuda de Ọrúnmìlà
Quando Ọrúnmìlà estava indo
Ele pegou um ramo de vegetal Èbùrẹ
Porém, Ợbàtálá era reconhecido por sua cuidadosa observação e dedução do que estava acontecendo
Edun-Beleje, o macaco esbelto, que era filho da divindade da floresta, estava atuando como chefe de companhia de Ợbàtálá.
Quando Ọrúnmìlà está prestes a chegar à casa de Ợbàtálá
Ợbàtálá estava dormindo
Ọrúnmìlà gritou as saudações
Edun-Beleje, o filho de Olu-Igbo disse que Ợbàtálá não havia acordado
Eles perguntaram por que?
Ọrúnmìlà disse que Sakí já havia despertado em Ado-Ekiti
E Erìnmì já havia acordado nas terras de Owo
E Antete já havia acordado nas terras Ìkòyí
E Agbe-dudu já havia acordado na margem do oceano
Enquanto Aluko-Dòdòòdò já havia acordado nas margens da lagoa
Òrìşànlá, portanto, levantou-se
Ele disse que tinha acordado
Porém, não abriu a porta para que Ọrúnmìlà entrasse
Ọrúnmìlà disse: Ợbàtálá, abra a porta
Por que Ipepereju,
Porque Ipepereju, a pálpebra é quem abre a porta dos olhos para ele ver.
E a parte baixa que indica o trabalho que abre a porta do parto para um novo recém-nascido.
Ợbàtálá, então, abriu a porta
Ele disse que ainda que a porta fosse aberta
Ele nunca mostraria o rosto para Ọrúnmìlà
Ọrúnmìlá disse que ele mostraria o rosto a ele (Ọrúnmìlà)
Quando ele perguntou, por que
Ele disse que as solas dos pés não conhecem o caminho de volta
A unha não vira as costas para o dedo.
A unha do dedão do pé não dá as costas ao mesmo dedo
Aquele que alivia seus intestinos em um monte, não dá as costas para o monte.
Ợbàtálá, então, voltou seu rosto para Ọrúnmìlà.
Ele disse que embora ele o tenha encarado
Ele nunca sorriria sobre esse assunto
Ọrúnmìlà ordenou que Ợbàtálá sorrisse sobre o assunto
Quando ele perguntou por que
Ele declarou que uma viúva se conhece por seus sorrisos consoladores
Uma mulher obscena se conhece por sua estupida, porém, tem tentadores sorrisos
Sorrisos estupidamente tentadores são a marca de uma prostituta
É com sorriso que as pessoas acendem o fogo, para preparar a bebida
E é com sorriso que a inundação se torna uma torrente
Quando a árvore do algodão produz sua lã
É com sorriso que o fazendeiro faz a colheita
Ợbàtálá então sorriu
Ele declarou que mesmo que tenha sorrido
O assunto não havia deixado sua mente completamente
Ọrúnmìlà ordenou que o assunto deveria ser removido completamente de sua mente
Quando ele perguntou por que
Ele disse que o cão sempre tenta lamber a água
Ele disse, quando o coador de bebidas liquidas se enchem de água totalmente
Quando se afunda o coador, quando sai a água desce em retirada
E quando a armadilha de pesca é submergida na água, a água será removida completamente da armadilha quando ela for removida
E se uma mulher se envolve em negócios de frutos verdes de palmeira
É bastante cansativo
Ợbàtálá declarou que mesmo que todas as coisas estivessem presas em sua mente
Porém, ele disse que nunca ficaria feliz com esse assunto
Ele disse que sua mente havia se tornado um formigueiro
E suas costas estavam cheias de agulhas
Enquanto que sua parte do meio do corpo havia se tornado uma espinha
Ọrúnmìlà declarou que verdadeiramente as coisas estavam presas em sua mente.
Sua mente deveria se voltar para as folhas Òdúndún
E suas costas deveria se voltar para as folhas Tete
Enquanto a parte do meio de seu corpo deveria se voltar par as folhas rinrin.
Ợbàtálá disse que todas as coisas, realmente, haviam sido removidas de sua mente
Que sua mente havia se voltado para Òdúndún
E suas costas a Tete
E meio de seu corpo para rinrin
Aqui vem as folhas de èbùrẹ, o símbolo do perdão
Se vemos uma pessoa importante
Alguém aceitará seus argumentos
Você já aceitou as desculpas de Abe
Além das desculpas de Oko
Quando vemos uma pessoa importante
Nós deveríamos aceitas as desculpas.
Ifá diz que será difícil para a pessoa que tem esse Odù revelado, ser perdoado pela ofensa causada, porém, ao final da história, as desculpas serão aceitas.
Por outro lado, se a pessoa que teve esse Odù revelado for a vítima da ofensa de outra pessoa, ela necessita aceitar as desculpas do culpado se uma pessoa importante interceder em favor do culpado.
Saber perdoar verdadeiramente é um dos maiores ebo que a humanidade pode oferecer.
Ire alaafia.




Gueledé
Quando Odùa viu Éégún andando e falando,
percebeu que foi O barì s à quem tornou isto possível. Ela reverenciou e prestou homenagem a Éégún e a O barì s à,conformando-se com a vitória dos homens e aceitando para si a derrota. Ela mandou então seu poderoso pássaro pousar em Éégún, e lhe outorgou o poder: tudo o que Éégún disser acontecerá.Odùa retirou-se para sempre do culto de Egúngún, e partiu para partir o culto G è l è d è .Só e l é iy e , indicara seu poder e marcara a relação entre Egúngún e Ìyámí.
” Gbogbo agbára ti Egúngún si nlò agbára e l é iy e ni.”
(Todo o poder que utilizara Egúngún é o poder do pássaro)
O conjunto homem-mulher dá vida a Egúngún (ancestralidade) mas restringe seu culto aos
homens,os quais, todavia, prestam homenagem às mulheres, castigadas por Olódúnmarè através dos abusos de Odùa.
Também por esta razão é que as mulheres mortas são cultuadas coletivamente e somente os homens têm direito à individualidade,através do culto de Egúngún.
AS SENHORAS DO PÁSSARO DA NOITE
Iyami Oshorongá é o termo que designa as terríveis ajés, feiticeiras africanas, uma vez que ninguém as conhece por seus nomes. As Iyami representam o aspecto sombrio das coisas: a inveja, o ciúme, o poder pelo poder, a ambição, a fome, o caos o descontrole. No entanto, elas são capazes de realizar grandes feitos quando devidamente agradadas. Pode-se usar os ciúmes e a ambição das Iyami em favor próprio, embora não seja recomendável lidar com elas.
O poder de Iyami é atribuído às mulheres velhas, mas pensa-se que, em certos casos, ele pode pertencer igualmente a moças muito jovens, que o recebem como herança de sua mãe ou uma de suas avós.
Uma mulher de qualquer idade poderia também adquiri-lo, voluntariamente ou sem que o saiba, depois de um trabalho feito por alguma Iyami empenhada em fazer proselitismo.
Existem também feiticeiros entre os homens, os oxô, porém seriam infinitamente menos virulentos e cruéis que as ajé (feiticeiras).
Ao que se diz, ambos são capazes de matar, mas os primeiros jamais atacam membros de sua família, enquanto as segundas não hesitam em matar seus próprios filhos. As Iyami são tenazes, vingativas e atacam em segredo. Dizer seu nome em voz alta é perigoso, pois elas ouvem e se aproximam pra ver quem fala delas, trazendo sua influência.
Iyami é freqüentemente denominada eleyé, dona do pássaro. O pássaro é o poder da feiticeira; é recebendo-o que ela se torna ajé. É ao mesmo tempo o espírito e o pássaro que vão fazer os trabalhos maléficos.
Durante as expedições do pássaro, o corpo da feiticeira permanece em casa, inerte na cama até o momento do retorno da ave. Para combater uma ajé, bastaria, ao que se diz, esfregar pimenta vermelha no corpo deitado e indefeso. Quando o espírito voltasse não poderia mais ocupar o corpo maculado por seu interdito.
Iyami possui uma cabaça e um pássaro. A coruja é um de seus pássaros. É este pássaro quem leva os feitiços até seus destinos. Ele é pássaro bonito e elegante, pousa suavemente nos tetos das casas, e é silencioso.
“Se ela diz que é pra matar, eles matam, se ela diz pra levar os intestinos de alguém, levarão”.
Ela envia pesadelos, fraqueza nos corpos, doenças, dor de barriga, levam embora os olhos e os pulmões das pessoas, dá dores de cabeça e febre, não deixa que as mulheres engravidem e não deixa as grávidas darem à luz.
As Iyami costumam se reunir e beber juntas o sangue de suas vítimas. Toda Iyami deve levar uma vítima ou o sangue de uma pessoa à reunião das feiticeiras. Mas elas têm seus protegidos, e uma Iyami não pode atacar os protegidos de outra Iyami.
Iyami Oshorongá está sempre encolerizada e sempre pronta a desencadear sua ira contra os seres humanos. Está sempre irritada, seja ou não maltratada, esteja em companhia numerosa ou solitária, quer se fale bem ou mal dela, ou até mesmo que não se fale, deixando-a assim num esquecimento desprovido de glória. Tudo é pretexto para que Iyami se sinta ofendida.
Iyami é muito astuciosa; para justificar sua cólera, ela institui proibições. Não as dá a conhecer voluntariamente, pois assim poderá alegar que os homens as transgridem e poderá punir com rigor, mesmo que as proibições não sejam violadas. Iyami fica ofendida se alguém leva uma vida muito
virtuosa, se alguém é muito feliz nos negócios e junta uma fortuna honesta, se uma pessoa é por demais bela ou agradável, se goza de muito boa saúde, se tem muitos filhos, e se essa pessoa não pensa em acalmar os sentimentos de ciúme dela com oferendas em segredo. É preciso muito cuidado com elas.
E só Orunmilá consegue acalmá-la.
Ally Nebarackk Olojé Ikú Ikê Obarainan



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Mãe Ancestral suprema

Òs un :Grande protetora da gestação, é a Ìyámí-Àkókó, mãe ancestral suprema.
Òs un Ìjimu e Ìyánla:A duas mais velhas Òs un, são as duas ancestrais das mulheres.
Nàná: patrona da lama e dos primórdios da criação do Àiyé,é a O m o Àtìóro oké O fa.
O ya e Yewa:são todas Ìyá- E l é y e possuidoras da cabaça com pássaro símbolo do poder
feminino.
Olórí ìyá-àgbà Àj é E l é y e ,chefe supremo de nossas mães ancestrais possuidoras d pássaros.
Ògágun ati Ò gájùlo ninu awon ìyámí ò s
òròngà.chefe supremo,comandante entre todas as Ìyámí.
Òrúnmìlà:Este foi o único òrì s à que quando as ìyámí estavam zangadas conseguiu apaziguar sua fúria e desta forma salvou o àiyé e
restabeleceu a Harmonia,entre os Homens e Mulheres.
Toda mulher é uma Aj é,porque as Ìyámí
controlam o sangue menstrual elas representamos poderes místicos das mulheres no seu aspecto mais perigoso.São as Avós,as mães em cólera que em sua boa vontade a
própria vida na terra não teria continuidade
Ìtàn do Odù Ò sá Méjì
* Odùa TORNA-SE Ìyámí *
Nos primórdios da criação,Olódùmarè, o Ser Supremo que vive no Ò run,mandou vir ao àiyé (universo conhecido) três divindades:Ògún (senhor do ferro),O barì s à (senhor da criação dos homens) (2 -Um dos òrìsà funfun, sto é,òrì s à que têm como principal preceito o uso do branco nos ritos e nas oferendas) e Odùa(Y e m o ja), a única mulher entre eles.Todos eles
tinham poderes,menos ela, que se queixou então a Olódúnmarè.

Este lhe outorgou o poder do pássaro contido numa cabaça (ìgbá e l é y e ) e ela se tornou então,através do poder emanado de Olódùmarè, Iyá Won,nossa mãe para eternidade (também chamada de Ìyámí Ò s òròngà,minha mãe Òshòròngà)
Mas Olódùmarè a preveniu de que deveria usar este grande poder com cautela sob pena de ele mesmo repreendê-la.

” Olódùmarè diz qual é o seu poder?
Ele diz: você será chamada para sempre de Mãe de todos.
Ele diz:você dará continuidade.
Olódùmarè lhe entrega o poder.
Ele entrega o poder de e l é iy e para ela.
Ela recebe,o pássaro de Olódùmarè.
Ela,recebe,então,o poder que utilizara com ele.
Ele diz:utilize com calma o poder que eu te dei a você.
Se você utilizar com violência,ele o retomara.
Porque aquela que recebeu o poder se chamar Odù.
O homem não poderá fazer nada sozinho na
ausência da mulher”
“Lati ìgbá náà ni Olódùmarè ti fun obirin l’à se”
(Desde aquela época,Olódùmarè outorgou axé as mulheres)
Elas exerciam todas as atividades secretas:
“O mú Éégún jáde
O mú Orò jáde
Gbogbo nkan,kò si ohun ti ki se nigba náà”
(Ela conduz Egun
Ela conduz Orò
todas as coisas,não ha nada que ela não faça nesse tempo)

Mas ela abusou do poder do pássaro.Preocupado e humilhado,O barì s à foi até Òrúnmìlà fazer o jogo de Ifá,e ele o ensinou como conquistar
apaziguar e vencer Odùa,através de sacrifícios,oferendas( e b o com ìgbín e pas ò n Haste de Àtòrì) e astúcia.
Ele lhe oferta e ela negligentemente, aceita,a carne dos ìgbín.

“Odù náà gba omi ìgbín,o mu ú
Nigbati Odù mu omi ìgbín tán ,inú Odù nr ò di e di e ”
(Odù recebe a água de caracol para beber,
quando odù bebeu,o ventre de Odù se
apaziguou)
O barì s à e Odùa foram viver juntos.Ele então lhe revelou seus segredos e,após algum tempo,
ela lhe contou os seus, inclusive que cultuava
Éégún.Mostrou-lhe a roupa de Éégún,o qual não tinha corpo,rosto nem tampouco falava.Juntos eles cultuaram Éégún.
Aproveitando um dia quando Odùa saiu de casa, ele modificou e vestiu a roupa de Egúngún.Comum bastão na mão (opa),O barì s à foi à cidade (o fato de Éégún carregar um bastão revela toda a sua ira) e falou com todas as pessoas.Ally Nebarackk Olojé Ikú Ikê Obarainan


FALAMOS NAQUELES QUE INVENTAM AXÉ E SITUAÇÕES,SENHORES(AS)
Não existe de pai de santo está inventando fundamentos ou seja rituais que adormecidos ou inexistentes no Brasil, A pessoa nen iniciada foi , É no entanto lá no jogo de buzio da mesma diz que: fulano irá morrer se não fizer determinado ritual ebó ou feitura. Horas mais como? ´Háa realmente pra se pegar galinha se joga milho, depois da galinha capturada a Historia muda e muitas as vezes com iniciações,ebos inexistentes de orixas voduns e inkisses ,que nen foram cultuados no Brasil na época colonial, como conseguiram iniciar o determinado orixa vodum ou inkisse ? ou seja inventa fundamentos sem nen mesmo saber das consequências que ira acarretar para a pessoa futuramente.
Referente as brigas dentro de casa de santo:
Eu nunca ouvir dizer que existe em qualquer lugar dentro da casa de candomblé que um pai ou mãe de santo , assim com cargos de qualquer nivel podem dar tapas na cara de yao virado em orixa ,vodum ou inkisse.
Ou seja!!! O problemas e resolvido entre os vivos, ninguém esta a altura de humilhar quem quer que seja .Hoje em dia é muito comum pais e mães de santo terem essas posturas diante de visitas em roda de candomblé . Os pais e mães de santos devem ter a conciência que são somentes instrumento .Somente o orixas inkisses e voduns são acima de tudo e todos, devemos lembrar que a gente morre eles ficam eles são mais antigos do que qualquer comedor de arroz e cachaçeiro por ai. Indiferenças brigas a ponto de desprezar aquilo que diz amar e inadimissivel.
Outra coisa orixa inkisse e vodum não toma as dores de quem quer que seja! . Não finja estar virado para dar esporos em quem quer que seja pois o sagrado não se mistura com a vidaa pessoal de quem quer que seja .portanto se você foi capaz de iniciar a confusão seje honesto(a) e termine você mesma (o) a confusão. (candomblé não e disputa nen muito menos MMA) obrigado!!!
OU Olojé Ikú Ikê Obarainan ou Ally Nebarackk


E aqui que falamos na demencia
O povo de santo da atualidade em busca da igualdade transforma o sacro em putaria. É de ficar triste quando você assiste um video de pomba gira do eke ou seja(os cavalos se passando pela entidade) pomba gira não tem prazer!!! para levar clientes marido de filhas de santos ,filhos de menor de clientes ou os proprios filhos de fé pra cama para ter relações sexuais,ou seja muitos até pedofilos são pondo certamente a culpa na entidade chamada pomba gira. Pomba gira não precisa de maconha nen muito menos de cheirar seu pó ou crak para ser boa. A pratica de hoje em dia e vestirem as pomba gira como se fosse acompanhante de princesa depois meterem bebidas nos convidados pra serem abatidos nos finais da festa e orgias sem nenhum pudor,eu nunca ouvir dizer que pomba gira senti se prazer neh?
Éentidade que e bom la lonje da patifaria.
A verdadeira pomba gira muito conheçido como catiço ou egum por bocas de quem não conheçe o sagrado, se veste simplesmente nas cores vermelhas e pretas algumas prata e preto outras dorada e preto,vamos deixar o carnavalismo pra nois vivos !!,tambem não existe de pomba gira chegar em carro de funeraria como de charete e muito menos fazer festas em boates como vem acontecendo.nunca ouvir dizer que festa de exu e pomba gira pode se acontecer em boates ou bar. ou é sacro ou e putaria gente.
Ai depois não quer que os crentes metam o pau na seita.lembro me que antigamente os toques de exus catiços nen crianças podiam participar, hoje em dia esta tudo uma zona.tudo pode e o que inporta e somente a invenção de bolsas roupas de epoca sapatos auto e muita droga regrada de putaria.


O que é Ęgbé Ợrùn?
Ęgbé pode ser descrito como o grupo de pares celestiais de um ser humano. Ainda que biologicamente, o corpo humano seja conhecido por ser o resultado da união do óvulo com o espermatozoide, a maioria das religiões estão de acordo que a espirito humano vem do Ợrùn para nascer no Aye.
O nascimento do espirito humano e o seu duplo celestial.
Segundo Ifá, a viagem de cada homem na Terra começa no Ợrun. Ifá ensina que o hálito de Òlódùmarè no Ori modelado por Ợbàtálá significa a formação de um espírito que dá energia ativa ao barro. Nesse ponto Ifá diz que o espirito recém formado fica no reino dos Céus esperando os pais através dos quais nascerá na Terra. Então é quando nasce o Duplo Celestial. O Duplo Celestial é um gêmeo espiritual idêntico que nascerá na Terra como um ser humano. O ponto exato da ativação do Duplo Celestial não se conhece totalmente. O que é certo é que o Duplo Celestial está estritamente relacionado com Ęgbé Ợrùn e não é encontrado em nenhum poema de Ifá que declare o nascimento do Duplo Celestial
No entanto, existem várias teorias sobre como começa. Duas delas parecem ter mais sentido para mim (nota do Autor Ayo Salami).
A primeira teoria estabelece que quando Òlódùmarè respira no Ori feito por Ợbàtálá, um par se forma a partir da respiração única que conduz os dois espíritos que coabitam os mesmos Ori. A teoria explica que, dado que os espíritos recém formados não fazem a viagem para a Terra de imediato, ambos permanecem unidos e passam a se conhecer um ao outro, vão ao mercado de Ido e Ejigbomekun, juntos para escolher o Ori e Iwà respectivamente. Esperam para saber em qual linhagem vão nascer na Terra. Essa teoria afirma que imediatamente essa linha linhagem é determinada, a separação se produz com um espírito que vai migrar para a Terra e o outro ficará no Ợrun.
A segunda teoria difere unicamente em que a formação do Duplo não é produzida até a revelação dos pais terrenos. Isso significa que o espirito criado por Òlódùmarè se divide em dois com uma casa nova no Ợrun, como duplo celestial, com o outro vivendo na Terra.
O que é certo, é que cada homem na Terra tem um duplo espiritual no Ợrun. Essa entidade de acordo com Ifá é uma réplica exata do humano aqui na Terra, em seu caráter. A única diferença pode ser que o matrimonio celestial é superior espiritualmente.
Isso está apoiado pelos acontecimentos na Terra quando o corpo humano está possuído por outro espirito é forçado a sair pelo processo espiritual do exorcismo.
Também segundo Ifá, esse último, sendo maior na escala espiritual tem acesso as coisas materiais que podem ser benéficas para a contraparte na Terra.
O Duplo no Ợrùn é a forma mais simples de Ęgbé que é a soma de todos os Enikèjì Ợrùn (inclusive para aqueles seres que são conhecidos como espíritos que não morrem), que agora são conhecidos e chamados de Ęgbé. O duplo celestial o companheiro astral também compartilha essências espirituais com os companheiros de outros seres humanos que também vivem no Ợrun. As razões para que o companheiro astral fique no Ợrun são numerosas.
Ori: A essência espiritual, essencial
Isso pode variar, de atuante para ajudante de quem está na Terra, pois, ambos podem ter acesso a espiritualidade dos reinos do Ợrùn, o aproveitamento da espiritualidade do homem na Terra serve para poder viver melhor, para eliminar ou a gerir alguns rasgos que não são desejáveis na vida do homem.
Em um verso de Ọbàrà Òyèkú, Ifá diz:
Esta é uma das energias usadas por pessoas videntes.
Os filhos pequenos que usam os olhos como tochas na escuridão
Os modelos de adivinhação Ęgbé
Ęgbé veio do Ợrùn para o Aye
Foi pedido que cuidasse da Terra
E oferecesse sacrifício
Por favor, não deixe que nos desonrem
Em vez da desonra Ęgbé, na Terra que sofre desonra
Aquele que está no Ợrùn, não permita
Por favor, não deixem que nos humilhem
Outro verso de Ifá em Osa Meji também diz:
Foi lançado Ifá para Ęgbé na Terra.
Se trata de dois fugitivos que se saúdam sussurrando
Também vem em favor deles desde o Ợrùn. Os nobres no Ợrùn não permitiram que os da Terra se envergonhem. Deve sinalizar que Ęgbé é diferente de Ori, enquanto Ori é basicamente responsável pelo destino eleito pelos seres humanos e deve guia-los para onde eles quiserem ir. Ęgbé é responsável pelos padrões de comportamento humano das pessoas. O espirito que guia os rasgos lineares como a ira, o roubo, a malicia, a esperteza, os hábitos de trabalho e etc. Como existem padrões de comportamento humano incontáveis, há inúmeras formas de Ęgbé.
A maioria destes rasgos estão muito além do controle da pessoa.
Ire àláàfíà
Ęgbé Ợrun - Companheiros celestiais de todos os seres humanos